Robert Oliveira Serejo, o ex-padrasto e suspeito de assassinar uma menina de 10 anos, foi pronunciado a júri popular por decisão do juiz Roberto de Paula, que responde pela 3ª Vara de Paço do Lumiar. A decisão de pronúncia permite recurso da defesa para que o júri não aconteça.
“Se houver recurso, o processo sobe para o tribunal, que vai apreciar o recurso. Depois que voltar de lá é que poderá, ou não, ser marcado o júri. Mas caso não haja recurso o processo volta ao juiz e a data do júri será marcada e deve acontecer já esse ano”, afirmou o juiz Roberto de Paula.
Robert Serejo foi pronunciado com base em indícios de autoria que apontam que ele matou e estuprou a menina. As denúncias apontam a prática de feminicídio, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.
O caso - Na manhã do dia 3 de novembro de 2017, a menina foi encontrada por vizinhos em uma cova rasa no quintal da sua casa, em Paço do Lumiar, região metropolitana de São Luís. Ela estava com as mãos amarradas para trás e com um saco plástico na cabeça. Segundo a polícia, a causa da morte foi asfixia após abuso sexual.
Segundo a polícia, ela sumiu durante o tempo em que estava sozinha em casa e a mãe tinha ido a uma entrevista de emprego. Durante as primeiras investigações, uma mochila que pertencia à menina foi encontrada em terreno baldio, em um bairro vizinho.
O principal suspeito era o ex-padrasto, que chegou a prestar depoimento na delegacia antes do corpo ser achado, mas depois não foi mais localizado. A prisão do suspeito aconteceu três dias após o crime, quando ele foi reconhecido em uma van que seguia em direção ao interior do Maranhão.
Robert continua preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde aguarda o andamento do processo.
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