No fim da tarde de ontem, acompanhado de um advogado, Avenildo Aquino Pinto, 26 anos, que é acusado de estelionato, apresentou-se à Polícia Civil.
Avenildo Aquino foi ouvido pelo próprio delegado regional de Polícia Civil de Imperatriz, Eduardo Galvão, que o indiciou por estelionato, como também por falsidade ideológica, tendo em vista que usa dois nomes e constituiu duas empresas com nomes diferentes.
Avenildo, que é proprietário de um correspondente bancário, com a bandeira do Banco do Brasil, é acusado por várias pessoas de ter recebido valores e não ter feito a compensação. Diante disso, as vítimas procuraram a Polícia Civil, que passou a investigar o caso.
Normalmente, um correspondente bancário só pode receber valores até R$ 1 mil, mas este recebia qualquer valor, que não era compensado.
O acusado teve mandado de prisão expedido em Grajaú pelo mesmo motivo. Quando saiu da cadeia, mudou-se para Imperatriz, onde inicialmente abriu um correspondente bancário na Avenida Liberdade, Vila Cafeteira. Depois, fechou e se mudou para a Vilinha.
As pessoas que pagaram boletos estão sendo cobradas, tiveram energia cortada, cartões cancelados e juros também cobrados, porque pagaram e não tiveram os débitos compensados. Por isso, ainda estão devendo.
Ao todo, entre Imperatriz e Grajaú, segundo o delegado Eduardo Galvão, mais de 200 pessoas já denunciaram Avenildo. O rombo, segundo estimativas do delegado, pode chegar a mais de R$ 100 mil.
O delegado Galvão informou que existe um comparsa de Avenildo também envolvido na ação criminosa. Trata-se de Adriano Costa de Sousa. Ele seria o dono da empresa, que tem sede em Lauro de Freitas-BA, e, quando se uniu a Avenildo, passou a aplicar golpes. Adriano também vai ser indiciado.
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