Depois de um início de ano violento, em que oito pessoas foram mortas em sete dias, ontem chegaria a uma semana sem o registro de homicídio em Imperatriz. Entretanto, na noite dessa quinta-feira (12), essa sequência foi quebrada com mais um assassinato.
A vítima, Adalto Costa Nascimento, 21 anos, que também era conhecido por “Dalto” ou “Foguinho”, foi executado a tiros e facadas, por volta de 22 horas dessa quinta-feira, na Rua Niterói, no Porto da Balsa. Foi o terceiro homicídio no Porto da Balsa e o nono este ano.
Segundo um dos peritos que foram até o local do crime, onde fizeram os primeiros procedimentos, Adalto recebeu cerca de onze tiros à queima-roupa e ainda duas facadas no pescoço. Ele foi executado por um homem que não se sabe como chegou ao Porto da Balsa. Primeiro, Adalto sofreu os tiros e, quando já estava morto, ainda recebeu dois golpes de faca no pescoço. A violência foi tão grande que a faca ficou torta. Vários projéteis, que segundo informações são de pistola calibre 380, foram recolhidos pela Polícia Militar.
Após os procedimentos, os peritos determinaram a remoção do corpo de Adalto para o Instituto Médico Legal (IML), de onde, depois na necropsia, foi liberado para familiares.
Envolvimento - Adalto Costa Nascimento, o “Dalto” ou “Foguinho”, foi citado no depoimento do menor P.C., de 16 anos, como o elemento que deu cabo da vida do agente comunitário Belísio Ribeiro Costa, assassinado a tiros no dia 2 de janeiro, também no Porto da Balsa.
O menor, que está apreendido na FUNAC acusado de porte de arma, em depoimento ao delegado Manoel Rodrigues Neto, negou que tenha sido ele o autor dos disparos que mataram Belísio e apontou Adalto como autor.
Segundo P.C., ele se encontrava com Adalto e teriam chegado ao local onde se encontrava Belísio em uma bicicleta.
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