Aconteceu nessa quinta-feira (16) o julgamento do motorista Nilmar Martins Santos, acusado do assassinato do médico Rodrigo Rezende da Silva, fato ocorrido no dia 15 de julho de 2011, em Carolina, distante 220 km de Imperatriz. O Tribunal do Júri Popular condenou Nilmar a 21 anos de reclusão em regime fechado.
Na manhã do julgamento, faixas pedindo justiça foram espalhadas pela cidade. O Salão do Júri no Fórum de Carolina ficou lotado. Familiares da vítima acompanharam a sessão, que durou quase 12 horas.
O advogado de defesa, Ítalo Cardoso, defendeu a tese de que os tiros que mataram o médico não teriam sido disparados por Nilmar e alegou falta de provas. Já o promotor Carlos Martins afirma que as testemunhas ouvidas na fase de investigação do crime e durante o processo na justiça confirmam a autoria do crime. A tese da defesa foi derrubada pelo Tribunal do Júri, que condenou o acusado.
Segundo as investigações, o acusado teria matado o médico por ciúmes da ex-mulher. Ele foi preso quase dois anos depois do crime, em um assentamento no município de Pacajá, no interior do Pará.
Nilmar está preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga CCPJ. Foi levado para Carolina e retornou ontem para cumprir a pena.
O médico cardiologista Rodrigo Rezende da Silva, na época com 32 anos, era natural de Araguaína-TO e tinha escolhido Carolina para trabalhar e morar. O crime causou comoção e revolta na população de Carolina.
Outro acusado de homicídio preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz, Josivan Fernandes Arruda, também foi levado para Carolina, onde foi julgado.
Publicado em Polícia na Edição Nº 15284
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