João Lima vai responder por estupro de vulnerável e porte ilegal de arma
Revólver e munições apreendidos com João Lima

Policiais da Delegacia Regional de Imperatriz, sob a coordenação do delegado Gustavo Tavares, prenderam, na madrugada dessa quinta-feira (14), João da Silva Lima, 54 anos. A ação policial aconteceu na cidade de Senador La Rocque, onde o acusado reside.

Contra ele pesa a acusação de abusar sexualmente da própria filha de apenas dois anos. A prisão aconteceu após denúncia anônima. A criança foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi constatado o abuso.
O açougueiro João da Silva Lima contestou na Justiça a paternidade da menina. O fato chamou a atenção da polícia. “Ele já contestou, judicialmente, a paternidade da filha. Ou seja, ele acreditava que ela fosse filha de outra pessoa, embora o exame tenha asseverado que ele é o pai biológico da criança”, ressaltou o delegado regional Eduardo Galvão.
O estupro teria acontecido na tarde da última quarta-feira (13), em Senador La Rocque, após a criança ficar sozinha em casa com o acusado. A mãe estava viajando para o interior e, ao retornar, desconfiou que a filha havia sido molestada. Então, acionou o Conselho Tutelar, que chamou a polícia.
No momento da prisão, João Lima estava portando um revólver calibre 38 municiado. O acusado foi conduzido para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, onde foi autuado por estupro de vulnerável, crime tipificado no artigo 217-A do Código Penal e porte ilegal de arma de fogo, crime tipificado no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento. No fim da manhã de ontem, foi levado para a Delegacia de João Lisboa, onde se encontra à disposição da justiça.
O açougueiro João Lima pode ser condenado com a pena de 5 a 15 anos de reclusão por estupro. A pena para porte ilegal de arma de fogo é de 2 a 4 anos.