Depois de dez dias de duração, chegou ao fim na tarde dessa sexta-feira (4) a paralisação dos policiais e bombeiros militares do Maranhão.
A reunião entre representantes do governo do estado, na pessoa do senador João Alberto de Sousa, da comissão do comando de greve da PM e Bombeiros Militares, aconteceu no gabinete do senador. Após o diálogo entre as partes, aconteceu o acordo que paralisou a greve, com os militares mais uma vez dando um crédito de confiança ao governo do estado.
Com o acordo firmado, os grevistas terão anistia administrativa, que cessará de imediato todos os procedimentos de caráter disciplinar, incluindo cancelamento de transferências, retirada de faltas, exclusões de anotações e ou registro de transgressões disciplinares, para todos os participantes do movimento reivindicatório, de outubro de 2013 a abril de 2014; proposição da lei com novos índices para o escalonamento vertical, cuja proposta será criada em regime de urgência em no máximo 10 dias; regulamentação da carga horária em 40 horas semanais, com tramitação no prazo de 10 dias; constituição de uma mesa paritária instituída por lei, até maio de 2014, que terá o prazo máximo de 90 dias para discutir todos os demais assuntos e requisições da categoria militar, que se iniciará com o debate sobre o código de ética, lei de organização básica do Bombeiro Militar, Lei de promoções e outras.
Nas ruas - Os policiais militares do 3º Batalhão de Polícia Militar, que ficaram acampados durante os dias de greve em frente ao quartel, voltaram ao trabalho ainda nessa sexta-feira.
O policiamento ostensivo voltou às ruas de Imperatriz, acabando com a sensação de insegurança que viveram os imperatrizenses nesses dez dias.
Durante a greve dos militares, oito pessoas foram assassinadas em Imperatriz, sete sofreram tentativas de homicídios e vários assaltos aconteceram.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14972
Acordo põe fim à paralisação dos policiais e bombeiros militares do Maranhão
O acordo aconteceu no fim da tarde dessa sexta-feira (4), no gabinete do senador João Alberto de Sousa
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