O corpo do gari Tiago Ferreira da Silva ficou debaixo da caminhonete

Aconteceu no início da tarde dessa segunda-feira (2) a apresentação do acadêmico de Medicina Felipe Pereira da Silva,  27 anos, à Polícia Civil.

O universitário é suspeito de envolvimento em um acidente de trânsito ocorrido na madrugada de domingo (1º), cuja vítima fatal foi o gari Tiago Ferreira da Silva, 27 anos, que era morador da Rua Xinguara, Q1, Recanto Universitário, na área periférica de Imperatriz.
Felipe Pereira da Silva se apresentou acompanhado de um advogado e prestou depoimento ao delegado regional Assis Ramos. Em seu depoimento, Felipe Pereira disse que havia perdido o controle da caminhonete Toyota, modelo Hilux SR, e infelizmente ocorreu o pior. A caminhonete subiu a calçada, atropelou e matou o gari Tiago Pereira da Silva e ainda colidiu com um poste de iluminação.
O depoimento do acadêmico foi repassado à tarde para o delegado Marcelo Fernandes, titular da Delegacia de Acidente de Trânsito (DAT), onde serão feitos os procedimentos cabíveis.
O delegado Marcelo Fernandes informou a O PROGRESSO que foi instaurado um inquérito e a princípio o suspeito pode responder por homicídio culposo, aquele em que não há a intenção de matar. Segundo testemunhas do acidente, o acadêmico teria sido resgatado do local por um homem em uma motocicleta, cujas características não foram informadas, e isso pode ser definido como omissão de socorro, que se constitui como agravante. O acidente aconteceu por volta de 3h45 da madrugada de domingo, na Rua Ceará com Rua Brasil, bairro Nova Imperatriz.
O gari Tiago Ferreira da Silva, que deixou órfãos três filhos menores, estava trabalhando quando foi atropelado e morto. Ele  ficou debaixo da caminhonete.
Os companheiros da vítima tentaram atear fogo na caminhonete e foram impedidos por policiais militares acionados pelo Copom.
O veículo foi guinchado e levado para o pátio do ICRIM, depois de ter sido feita perícia no local.
O corpo de Tiago Ferreira da Silva foi sepultado na tarde dessa segunda-feira (2).