De domingo (12) até a noite dessa segunda-feira (13), foram registrados quatro homicídios na segunda maior cidade do Maranhão.
No domingo (12), foram assassinados Claudemir Sousa Nascimento, 31 anos, vulgo “Pardal”, que era morador da Rua Floriano Peixoto, Nova Imperatriz, e Ueverton Silva Nascimento, 22 anos.
Na noite de segunda-feira (13), foram assassinados Itallo Zaak Lopes Rocha, 18 anos, morador da Rua Godofredo Viana. Itallo, que era vigilante e atuava no “Comando Noturno”, foi assassinado com um tiro na nuca quando trafegava em uma motocicleta na Rua 4, bairro Imigrantes, fato ocorrido por volta de 20h. O tiro foi disparado pelo elemento que estava na garupa da motocicleta que a vítima conduzia, o qual está foragido.
Em outra região da cidade, na Vila Vitória, por volta de 22h, o segundo homicídio da noite, tendo como vítima Felipe Rodrigues Martins, 29 anos, que foi assassinado com requintes de crueldade, já que teve todo o rosto desfigurado em função das pancadas que recebeu. Segundo a polícia, três pessoas participaram do assassinato de Felipe e, por isso, está sendo investigado como crime de linchamento. Esse crime pode ter sido acerto de contas, já que, conforme o que foi apurado, Felipe vivia no submundo do crime e para que ele deixasse essa vida familiares o mandaram para fora da cidade. Segunda-feira, ele voltou e foi assassinado.
Desses crimes ocorridos entre domingo e segunda, apenas um foi elucidado, haja vista que o autor, Jonatha Costa Gomes, 22 anos, foi preso e autuado em flagrante delito.
34 homicídios
De janeiro até essa segunda-feira, 14 de maio, já foram registrados 34 homicídios em Imperatriz, o que gerou a média de 8 homicídios por mês na cidade.
Mês a mês, o número de homicídios este ano em Imperatriz foi: janeiro - 4; fevereiro - 7; março - 6; abril - 10; e nos primeiros 13 dias de maio - 7.
Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 80% dos homicídios ocorridos em Imperatriz este ano são oriundos do tráfico de droga. Foram crimes ocasionados por briga por pontos de vendas de droga, chamados popularmente por “bocas-de-fumo”, que ainda são muitas espalhadas pelos bairros da periferia e até do centro da cidade. Os outros 20% foram crimes de encomenda e acerto de contas.
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