A juíza Janaína Araújo de Carvalho, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, iniciou nesta quarta-feira (21) uma pauta de três julgamentos, pelo Tribunal do Júri Popular.
A pauta foi iniciada com o julgamento do réu Fábio da Silva Fontana, acusado de tentativa de homicídio contra Azaf Gomes de Oliveira. Fábio da Silva Fontana foi condenado a 6 anos de reclusão.
Dois crimes de homicídio que chocaram a população de Imperatriz são as próximas pautas de julgamentos da 2ª Vara Criminal, a serem cumpridas.
No dia 28 de maio, quarta-feira da próxima semana, sentará no banco dos réus o caminhoneiro Doalcei Silva Menezes, acusado de ter assassinado a esposa, Elielda Miranda de Almeida, de 33 anos, fato ocorrido em março do ano passado. A vítima teve 70% do corpo queimado e o acusado de ter jogado álcool e fogo nela é Doalcei Silva Meneses.
No dia 3 de junho será a vez do julgamento da enfermeira Irani Vieira da Rocha, acusada nos autos de ser a mandante do assassinato do ex-marido, Valdecy Ferreira Rocha, crime ocorrido no dia 30 de novembro de 2005, por volta de 17 horas, na Rua Rui Barbosa, em frente à sede da prefeitura de Imperatriz, no centro.
O sobrinho da vítima, Genner Marinho, disse que tem grande expectativa em torno da realização do julgamento. “Nós da família esperamos que a justiça seja feita no caso, e estamos há poucos dias de ver a culpada por este bárbaro crime sentada no banco dos réus, onde a sociedade é que vai ser o juiz deste processo”, afirma Genner.
De acordo com a juíza titular da 2ª Vara Criminal, Janaina de Carvalho, está tudo pronto para a realização dos julgamentos, porém, Inácio Américo, advogado de defesa de Irani Vieira, solicitou três diligências, entre elas, uma perícia na casa da acusada e quebra de sigilo telefônico da vítima.
“O processo da Irani está pronto para julgamento, data foi marcada, os jurados foram intimados, está tudo organizado. Houve pedido da defesa de três diligências, a expectativa é que de hoje até amanhã se tenha uma resposta. Só será adiado se as solicitações da defesa forem deferidas”, afirma a magistrada.
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