Francisca de Carvalho e Sá foi uma das nove mulheres assassinadas, tendo como motivo o tráfico de droga

De acordo com levantamentos da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), 167 pessoas foram assassinadas em Imperatriz em 2016.

O mês de agosto foi o mais violento, com 19 assassinatos, seguido por janeiro e abril, com 17; novembro com 16, junho e setembro com 11 e dezembro com 10 casos. Vale lembrar que em novembro, apenas em uma noite, foram registrados sete assassinatos.
A maioria dos assassinatos registrados no ano passado foi perpetrada por arma de fogo. Entre as vítimas, estão 12 mulheres.
A maioria dos mortos tinha problemas com o submundo do crime. Das doze mulheres, nove tinham envolvimento com o tráfico de droga e três foram vítimas de crimes passionais.
Em relação ao mesmo período do ano passado, em que foram registrados 120 homicídios, houve um aumento de 47 casos, o que gerou 40% de aumento.
Os dois mais recentes homicídios registrados em Imperatriz foram o da bancária Elizelda de Paulo Alves, que foi assassinada pelo ex-marido, e do professor Raimundo da Conceição Silva, ainda sendo investigado.