Funcionando há cerca de um ano nas unidades prisionais de São Luís, o sistema de videomonitoramento tornou-se um forte aliado da Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap) no quesito segurança.
São 110 câmeras, sendo 94 instaladas por todas as unidades que compõem o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, oito no Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil e oito na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do Olho d’Água. A Central de Videomonitoramento fica na sede da Sejap, localizada na Rua Antônio Raposo, no Bairro Outeiro da Cruz, em São Luís. Funciona durante 24h. De acordo com o supervisor da central de videomonitoramento, Douglas Kelles, todas as unidades possuem um posto de monitoramento com comunicação em tempo real com a central. “Isso proporciona agilidade no controle interno de cada unidade e aqui da central estamos cientes de tudo que está acontecendo no local”, explicou.
O sistema de videomonitoramento é parte das atividades realizadas pela Central de Integração de Informações Prisionais (CIIP). No local, além do sistema de videomonitoramento, existe a Sala de Videoconferência, que possibilita audiências com os detentos sem o deslocamento da unidade prisional e ainda disponibiliza o Sistema de Gestão Prisional (SGP) que possui os dados dos internos de todas as unidades. O Maranhão é o terceiro estado do país a implantar uma CIIP em seu sistema penitenciário.
O aumento da segurança das unidades penitenciárias, a redução de motins e eventos nocivos e, ainda, o registro de imagens para futuras necessidades são resultados que já vêm sendo colhidos a partir do uso dessa tecnologia.
Na quinta-feira (25), por exemplo, foi o sistema de videomonitoramento que ajudou a impedir a fuga de detentos no Presídio São Luís. Na ocasião, os agentes, por meio das imagens, detectaram uma grande movimentação dos internos e imediatamente frustraram a ação.
Para o diretor do Presídio São Luís, Alan Gleidson Ferreira da Silva, o sistema de videomonitoramento tem sido um grande aliado. “É uma ferramenta que vem contribuindo positivamente na segurança das unidades”, ressaltou.
Publicado em Justiça na Edição Nº 14541
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