Juiz Raimundo Barros com o presidente do TJMA, Guerreiro Júnior

O juiz Raimundo José Barros de Sousa foi eleito novo desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, pelo critério de merecimento, nessa quarta-feira (1º). Quatorze candidatos participaram da votação, que deixou satisfeito o presidente do TJMA, desembargador Antonio Guerreiro Júnior. “Foi uma eleição bastante concorrida, democrática, com cada desembargador votando conforme sua consciência e tivemos três escrutínios para se chegar a um resultado”, exaltou.
Com a necessidade de viagem a trabalho de Guerreiro Júnior para Brasília, logo após a sessão plenária administrativa, o decano do Tribunal, desembargador Bayma Araújo, deu posse a Raimundo Barros de Sousa no cargo de desembargador, ainda na sala das sessões plenárias do TJMA.
Na terceira e última votação para escolha do ocupante da vaga aberta pela aposentadoria do desembargador Raimundo Freire Cutrim, o ainda juiz Raimundo Barros de Sousa obteve 14 votos, contra 10 do juiz João Santana Sousa. A juíza Ângela Salazar, terceira integrante da lista tríplice, não obteve voto no último escrutínio.
Bastante emocionado, o novo desembargador teve dificuldade para agradecer após a proclamação do resultado, mas parabenizou os concorrentes e disse como pretende pautar sua gestão no cargo: “Acima de tudo, com tranquilidade, com paciência, com respeito às instituições e acho que, assim, vou contribuir com o Tribunal”, frisou.
Votação – Vinte e quatro desembargadores participaram da votação, inicialmente para escolher os três candidatos que fariam parte da lista tríplice. Nesta etapa, os mais votados foram Raimundo Barros de Sousa, com 16 votos, seguido de Ângela Salazar, com 14, e João Santana Sousa, com 13.
Também receberam votos os juízes Tyrone Silva (11), José de Ribamar Castro (4), Marcelino Ewerton (3), Josemar Lopes dos Santos (3), Luiz Gonzaga Almeida Filho (2), Maria da Conceição Mendonça (2), Antonio José Vieira (2), Oriana Gomes (1), e José Jorge Figueiredo dos Anjos (1). Samuel Sousa e Douglas Amorim não foram votados.
No segundo escrutínio, com apenas os três mais votados, Raimundo Barros de Sousa teve 12 votos, contra 10 de João Santana e dois de Ângela Salazar. Como norma do Regimento Interno do TJMA determina a necessidade de o primeiro colocado obter metade mais um dos votos dos presentes – no caso, 13 votos – um novo escrutínio teve que ser realizado.
Na terceira votação, Barros de Sousa foi votado por quatorze desembargadores, contra dez que votaram em João Santana. (Paulo Lafene – Asscom TJMA)