O Ministério Público do Maranhão realizou na última terça, 20, um workshop sobre perícias oficiais e monitoramento eletrônico. O evento foi sediado no auditório do Fórum de Imperatriz e teve como público-alvo membros e servidores do Ministério Público do Maranhão, magistrados do Tribunal de Justiça do Maranhão e integrantes das Polícias Militar e Civil.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional - Criminal, José Cláudio Cabral Marques, esteve em Imperatriz como um dos coordenadores e palestrantes do workshop, organizado pela subcoordenadora do Caop-Crim, promotora de justiça Márcia Moura Maia.
Na parte da manhã, foram abordados os temas relacionados às perícias oficiais, com a descrição dos tipos que são possíveis realizar em Imperatriz. Atualmente, o Instituto de Criminalística de Imperatriz já dispõe de 17 peritos para atender a Região Tocantina.
O representante do Caop-Crim da Região Tocantina, Domingos Eduardo da Silva, afirma ser de fundamental importância ter provas periciais no bojo do inquérito policial e da instrução criminal. "A qualidade da prova colhida influencia diretamente no resultado final do processo, seja para condenar o acusado, seja para absolvê-lo", comenta Domingos Eduardo da Silva, promotor da Execução Penal e representante do Caop-Crim da Região Tocantina.
No turno vespertino, foram tratados assuntos como o monitoramento eletrônico de presos sob custódia da Justiça, além da tecnologia empregada na tornozeleira e dos mitos acerca da utilização do equipamento.
"Muitas pessoas acham que o preso pode facilmente quebrar a tornozeleira e colocar em um animal que nada acontece. No entanto, este é um equipamento que, ao sofrer qualquer tipo de dano, aciona imediatamente o Sistema de Acompanhamento do Custodiado, que funciona 24h por dia", esclarece o promotor Domingos Eduardo da Silva. (Iane Carolina / CCOM-MPMA)
Publicado em Justiça na Edição Nº 16077
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