No último dia 18, o Ministério Público do Maranhão, representado pelo promotor de justiça Domingos Eduardo da Silva, recomendou ao governo do estado que sejam lotados, com a máxima urgência, nas principais unidades prisionais de Imperatriz, 30 agentes penitenciários. Solicitou também a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, TAC, para implantação do sistema de monitoramento eletrônico em todo o sistema prisional. A nomeação dos agentes aconteceu no dia 30 de maio deste ano, conforme Edital nº 1 publicado no Diário Oficial do Estado do dia 21 de fevereiro de 2013.

Atualmente, no Brasil, são cerca de 65 mil agentes penitenciários para vigiar e controlar cerca de 500 mil detentos, que se encontram em pouco mais de 300 mil vagas disponíveis nas unidades prisionais brasileiras, caracterizando, assim, a superlotação. O correto, segundo o Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias, é que haja um agente para cinco detentos, como medida de segurança. Sendo assim, deveríamos ter, no mínimo, 100 mil Agentes Penitenciários no Brasil. Em Imperatriz, a realidade não é diferente. Para cerca de 500 presos, a comarca dispõe de apenas 20 agentes penitenciários.
Além disso, em agosto, o MP enviou outra recomendação que tratava da construção de um prédio na comarca de Imperatriz próprio para cumprimento de penas em regime aberto e acolher os condenados a pena restritiva de direitos consiste na limitação de finais de semana. O prédio teria capacidade inicial de abrigar até duzentos presos no período noturno, feriados e finais de semana, com instalações para os serviços de fiscalização, orientação e qualificação dos condenados. (Assessoria MP)