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Segundo relatório da Assessoria de Informática da Corregedoria atualizado até esta segunda-feira (13), o total de 30.018 processos em papel passaram a tramitar eletronicamente por meio do sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe), após a digitalização dos autos. Em todo o Poder Judiciário do Maranhão, 157 unidades judiciais de 1º Grau já iniciaram a digitalização de processos físicos, aumentando a eficiência e celeridade processual.
Desde o início do projeto - no final do mês de julho deste ano -, servidores dos 12 polos judiciais e quase 100 comarcas receberam o treinamento e a apresentação da Campanha Sou Amigo do Judiciário. Além disso, foram instaladas cinco Centrais de Digitalização, nas comarcas de Timon, São Luís, Bacabal, Vitorino Freire e Pinheiro.
Com mais de 30 mil processos digitalizados e migrados para o PJe em várias comarcas de todo o Estado por meio do projeto, em São Luís a Central já concluiu a virtualização de processos da 2ª, 3ª, 4ª, 9ª, 10ª, 11ª, 13ª, 15ª e 16ª Varas Cíveis da capital.
A Central de Digitalização funciona desde setembro de 2019, com o trabalho de 27 servidores do Judiciário que atuam na migração dos processos, com o apoio de 8 agentes da Polícia Militar e 10 reeducandas do sistema prisional, que atuam na higienização e digitalização dos processos.
Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva, o resultado demonstra que é possível ao Poder Judiciário realizar a virtualização das unidades a baixo custo, contribuindo com a modernização dos serviços e ampliando a eficiência. "Esperamos alcançar um resultado expressivo com a digitalização, que é um caminho para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços prestados à sociedade, além de aumentar a celeridade e outras vantagens", observa.
VIRTUALIZAÇÃO - O projeto "Digitalizar Já" foi instituído pelo Poder Judiciário por meio das Portarias Conjuntas N° 15/2019 e N° 16/2019, assinadas pelo presidente do TJMA, desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, e pelo corregedor-geral da Justiça. A medida objetiva dar continuidade ao processo de modernização do Poder Judiciário, por meio da digitalização de processos físicos e sua migração do sistema Themis PG3 para o Processo Judicial Eletrônico (PJe), transformando o acervo físico em digital, para que passem a tramitar de forma exclusivamente eletrônica, agilizando o acesso e consulta a juízes, servidores e partes.  (Asscom CGJ)