A utilização de um aplicativo, inaugurado nessa quinta-feira (27) na 2ª Vara da comarca de João Lisboa, promete agilizar a conclusão dos processos em tramitação na unidade. O aplicativo Dragon Dictation (para iPhones e iPads), que permite a transcrição da sentença oral para texto, foi utilizado na ocasião pelo juiz da unidade, Márlon Jacinto Reis, para proferir uma sentença em banca.
Para o juiz, a novidade, que passa a ser adotada pela 2ª Vara para sentenças de baixa e média complexidade, garante maior velocidade à conclusão dos processos.

Economia

 Nas palavras do magistrado, a economia de tempo representada pela utilização da ferramenta é de 80%. Ainda segundo Reis, essa economia só não é maior porque ao final da transcrição, o magistrado tem que ler a sentença e corrigir algumas palavras que o programa “não entende”.
De acordo com o juiz, a expectativa é que, com o uso rotineiro da ferramenta, seja possível incrementar ainda mais o programa.

Acerto

Márlon Reis destaca ainda o grau de acerto do programa na transcrição das palavras, segundo ele “muito alto”. E garante: “Passa a ser uma meta da 2ª Vara não deixar que um processo de baixa ou média complexidade deixe a sala de audiência sem sentença”.
“O programa permite que se faça um número maior de audiências com sentença em banca, o resultado final do processo – o que todos querem”, comemora o juiz.

Gestão

Discorrendo sobre o trabalho na unidade, Márlon Reis ressalta que mesmo com todo o número de processos que ingressaram na Vara, no último ano esse número baixou para a metade.
A informação é confirmada pela secretária judicial da 2ª Vara, Elba Freitas Claritino. Segundo ela, desde a chegada do juiz à comarca, o acervo diminuiu em 50%.
Para o juiz, os números refletem o “compromisso de toda a equipe da 2ª Vara, o envolvimento da equipe com a gestão processual. É uma vitória da gestão coletiva”, sentencia.

Iniciativas

A inauguração da transcrição de sentença oral para texto é mais uma iniciativa do magistrado no sentido de otimizar o trabalho na unidade judicial comandada por ele.
Exemplo de iniciativas do tipo é o projeto ‘Um minuto, por favor’, implementado na Vara para garantir o tempo de um minuto para o atendimento ao jurisdicionado. A duração do atendimento é medida por ampulheta colocada sobre o balcão de atendimento da unidade. (Marta Barros – Asscom CGJ)