No Dia Internacional da Mulher, o Ministério Público do Maranhão realizou uma reunião com representantes da Polícia Militar para pedir a volta da viatura de plantão exclusiva para o combate à violência doméstica em Imperatriz.
O encontro foi marcado pela titular da 8ª Promotoria de Justiça Especializada em Defesa da Mulher, Alline Matos Pires Ferreira. Compareceram o major do 14º BPM, Jonilson Duarte, e o capitão Alencar, representando o tenente-coronel do 3º BPM, Ilmar Dantas.
De acordo com a promotora Alline Matos, a reunião foi marcada para o dia 8 de março com o objetivo de criar uma agenda positiva para as atividades realizadas em prol do Dia da Mulher.
Os militares explicaram que a viatura que fazia o trabalho de ronda para a prevenção e combate à violência doméstica foi desativada há cerca de três anos por falta de pessoal devido à Implantação do 14º BPM, já que policiais foram designados para servir naquele local.
Todavia, após o pleito da promotora, o representante do 3º BPM garantiu que até a próxima semana vai disponibilizar quatro equipes em escala de plantão, compostas por, no mínimo, três policiais militares cada para fazer a ronda.
Alline Matos pontuou ainda a importância das viaturas destinadas a fazer o patrulhamento terem identificação. Ela sugeriu a denominação “Ronda Maria da Penha”, já como forma de mostrar para a população que o serviço de proteção à mulher está sendo disponibilizado.
“A ronda é um dos passos a dar uma mínima proteção às vítimas de violência. Só o fato de haver uma viatura especializada neste trabalho, devidamente caracterizada, pode inibir atos de violência contra a mulher”, explica a representante do Ministério Público.

Outros pontos

A promotora também pediu que o atendimento pelo Disque 190 seja melhorado, já que é alvo de muitas críticas da população. Em relação a isso, o capitão Alencar diz que, além do Disque 190, cada viatura contará com telefone móvel próprio.
Na reunião, a Promotoria de Justiça solicitou que esse serviço especializado de ronda também incluísse o acompanhamento das medidas protetivas deferidas pela Vara da Violência Doméstica e Familiar, o que seria um importante instrumento para trazer maior segurança às vítimas e celeridade na ação da polícia.
Também foi pedido que, a partir do momento em que for disponibilizado o serviço, não aja interrupção. (Iane Carolina - CCOM-MPMA)