Vinte e cinco pessoas foram condenadas pela Justiça Federal de Imperatriz por crimes de furtos praticados pela internet. Os réus foram enquadrados em crimes de furto qualificado continuado, formação de quadrilha e posse ilegal de arma.
As penas variam de 2 anos a 10 anos de prisão, em regime aberto, semiaberto ou fechado. As penas dependem do crime em que cada um dos réus foi enquadrado. Arley Barbosa Gonzaga, apontado pelo Ministério Público como um dos líderes do grupo, foi condenado a 10 anos, seis meses e quinze dias de reclusão em regime inicial fechado, além de multa.
As ações penais apuraram os crimes da chamada “Operação Galáticos”, realizada pela Polícia Federal em 23 de agosto de 2006 e que resultou na prisão de mais de 50 suspeitos de integrar uma quadrilha que utilizava programas para capturar senhas bancárias de clientes de vários bancos, principalmente da Caixa Econômica Federal. Com os dados, os criminosos transferiam valores para contas de “laranjas”, realizavam compras pela internet, recargas de celulares e pagamentos de boletos bancários.
Algumas empresas da cidade, também, estavam envolvidas no esquema criminoso recebendo parte dos valores desviados por meio da emissão de boletos bancários fraudulentos do sistema de pagamento online.
Publicado em Justiça na Edição Nº 14760
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