Para o presidente da entidade, Guliver Leão, números apresentados pela Fenaj ferem a liberdade de expressão, direito protegido pela Constituição Foto - Protesto de jornalistas, no dia 10 de fevereiro de 2014, no Rio, pela morte do cinegrafista Santiago Andrade Crédito WILTON JUNIOR A Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (FENAERT), representante legal das emissoras de rádio e televisão do país, manifesta sua preocupação com os números apresentados na última quinta-feira (12), pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que demonstram crescimento de 17,52% nos casos de violência contra jornalistas, em 2016, no Brasil.
”É extremamente grave e precisa ser fortemente combatido não só pelas entidades representativas do setor, mas por todos os poderes do país, pois esses fatos atentam contra a liberdade de expressão, que é um direto protegido pela Constituição”, afirma o presidente da FENAERT, Guliver Leão.
Para a entidade, um país que defende o respeito à democracia não pode compactuar com a violência contra aqueles que trabalham pelo direito de informar. “Aqueles que querem calar a imprensa e tentam impedir seu trabalho, especialmente por meio da violência, caminham na contramão de uma sociedade livre e democrática”, defende Guliver.
Segundo o documento da Fenaj, 161 casos de violência foram registrados no ano passado. Em 2014, a entidade contabilizou 129 casos. Assim como em 2015, dois jornalistas foram mortos no país no ano passado.
Publicado em Justiça na Edição Nº 15800
Fenaert vê com preocupação escalada da violência contra jornalistas
Para o presidente da entidade, Guliver Leão, números apresentados pela Fenaj ferem a liberdade de expressão, direito protegido pela Constituição
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