Desde o dia 13 de março, os eleitores de João Lisboa, sede da 58ª zona eleitoral, estão sendo recadastrados biometricamente de forma obrigatória. O processo encerra em 13 de junho e quem não se recadastrar terá o título cancelado. O atendimento ocorre de segunda a sexta, das 8h às 18h, no Fórum Eleitoral da cidade, localizado na Rua Tiradentes, s/n - bairro Mutirão.
No último dia 30, o Tribunal Regional Eleitoral realizou audiência pública na cidade, que foi presidida pelo desembargador Raimundo Barros e pelo juiz Glender Malheiros (titular da 58º ZE), com apoio do diretor-geral Flávio Costa, do promotor Fábio Meirelles, do secretário Gualter Lopes (Tecnologia da Informação) e de assessores.
O desembargador Raimundo Barros, presidente do TRE-MA, falou da importância da biometria para o município, dos benefícios em relação à segurança do processo e alertou a classe política e a população da necessidade de envolvimento para que a meta estabelecida seja alcançada. Já o juiz esclareceu sobre a documentação exigida para o recadastramento obrigatório e as implicações caso o eleitor não compareça durante o período obrigatório.
Até 2017, o TRE-MA pretende recadastrar mais de 1 milhão de eleitores, somando em mais de 3 milhões o número de eleitores com biometria no estado, o que representa 70% da população.
Plebiscito
Durante a audiência pública, várias lideranças questionaram o motivo de o TRE não ter realizado o plebiscito entre os eleitores de João Lisboa, Senador La Rocque e Buritirana que resolveria o desmembramento e anexação de povoados e ainda pediram instalação de postos avançados de atendimento em povoados da cidade com vista a facilitar o acesso do eleitor.
O presidente explicou que o plebiscito está suspenso por decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral e garantiu que equipe técnica visitará os locais indicados para que seja feito estudo de viabilidade técnica da instalação de postos.
Publicado em Justiça na Edição Nº 15857
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