Desembargador Cleones Cunha ressaltou que a Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais avançadas do mundo

Antes do início da Sessão Plenária Administrativa da manhã desta quarta-feira (20), o desembargador Cleones Carvalho Cunha, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, repudiou a circulação de notícias falsas acerca da Justiça Eleitoral, que estão sendo compartilhadas em redes sociais.
As notícias alardeiam que a Justiça Eleitoral não existe em outros países e é totalmente desnecessária, a qual atenderia apenas aos interesses da corrupção política. Para o desembargador, aparentemente, esses ataques são decorrentes da recente decisão do Supremo Tribunal Federal que deslocou a competência para julgar crimes conexos àqueles de Caixa 2 para esta Justiça especializada, afirmando que não competiria à Corte Eleitoral debater acerca da decisão do Supremo.
"Só quem não conhece a Justiça Eleitoral brasileira pode falar isso; ou quem tem outros interesses por trás disso. A justiça eleitoral, que foi criada em 1932. No Brasil, está atingindo um patamar de fazer inveja aos países mais civilizados do primeiro mundo. Ninguém ou nenhum país faz uma eleição como fizemos em 2018 e se tem o resultado antes do final do dia da eleição", destacou o desembargador em sessão no TRE-MA, na terça-feira (19), e no TJMA, nesta quarta-feira (20).
O desembargador Cleones Cunha lembra que a justiça eleitoral brasileira busca implementar tecnologias que visam cada vez mais garantir a manifestação do eleitor, a exemplo do voto eletrônico e da biometria. "Todas as vezes que atacarem a Justiça Eleitoral, eu não poderei ficar calado, porque senão não seria digno de estar presidindo essa Casa. Fica o meu desabafo, que tenho certeza é o desabafo de todos os senhores". (Asscom TJMA e Asscom TRE-MA)