Os defensores públicos Emanuel Accioly e Vinícius Goulart, titulares do Núcleo Itinerante e de Projetos Especiais, da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), participaram de reunião com o secretário de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Hildo Rocha, e representantes da sociedade civil, para traçar os próximos passos para a viabilização do projeto urbanístico e habitacional voltado à comunidade de Piquiá de Baixo, residente no município de Açailândia.
O projeto urbanístico e habitacional foi apresentado pela empresa Usina-Centro de Trabalho para o Ambiente Habitado (CTAH), em reunião realizada no final do ano passado. Na ocasião, houve a confirmação de que a Caixa Econômica Federal (CEF) disponibilizará recurso de R$ 17 milhões, mediante a liberação de contrapartida no valor R$ 8 mi, a ser captado pelos representantes da comunidade. Por essa razão, na reunião passada, a pauta teve como ponto central as formas de complementação dos recursos financeiros para a construção do novo bairro.
Além desse tema, foi abordada a questão do pedido de apreciação do projeto urbanístico pela Prefeitura de Açailândia. Protocolado desde maio do ano passado, o Município ainda não se manifestou sobre a solicitação. Segundo avaliou o defensor Emanuel Accioly, a reunião foi bastante proveitosa. “O secretário das Cidades sinalizou positivamente para a participação efetiva do Estado na articulação com a Vale para a complementação dos valores necessários à execução do projeto urbanístico”, destacou.
O defensor público Vinícius Goulart lembrou ainda que, conforme entendimento mantido na oportunidade, “o secretário Hildo Rocha se comprometeu em fazer a articulação com a Prefeitura de Açailândia também, no sentido de agilizar o procedimento de aprovação dos projetos que já estão em apreciação, de modo a contribuir para que se acelere o processo de reassentamento”, concluiu.
O novo conjunto habitacional ficará a aproximadamente 7 km da atual localização, portanto livre da poluição de cinco indústrias siderúrgicas que afeta atualmente mais de 300 famílias que vivem no local há mais de 20 anos.
Publicado em Justiça na Edição Nº 14944
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