O defensor geral do Estado, Aldy Mello de Araújo Filho, e a corregedora geral da Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE/MA), Fabíola de Almeida Barros, visitaram, na semana passada, os núcleos de Imperatriz e Açailândia para discutir com defensores locais temas afetos à atuação dos núcleos.
O objetivo das visitas, que serão realizadas em todos os núcleos regionais, é ouvir as demandas dos defensores e servidores e encaminhar possíveis soluções, além de ser uma oportunidade para que os defensores com atuação no interior sejam atualizados das ações que veem sendo desenvolvidas pela Administração Superior.
Temas como segurança dos prédios, reforço do número de estagiários, orçamento para 2013, portal da transparência e política remuneratória foram tratados durante o encontro.
Em Imperatriz estiveram presentes os defensores Denise Nepomuceno, Bruno Joviniano Silva, Fabio de Carvalho, Julyana de Almeida, Lúcio Siqueira Ramos, Maiele Karem Morais, Bernardo Santos Filho, Nívea Roberta Viegas e André Augusto Barroso.
Durante as reuniões, os defensores falaram das suas atuações. O defensor Bernardo Santos, por exemplo, relatou as dificuldades de acumular duas varas criminais com grande número de processos. “Fazemos audiência de segunda (23) a sexta-feira (27), pela manhã e à tarde, o que torna a rotina diária bastante árdua”, afirmou.
O grande volume de ações na área de saúde foi apontado pelo defensor Fabio Carvalho. Já os processos em tramitação nas varas de execução penal de Imperatriz foram destacados pelo defensor Bruno Joviniano. Na oportunidade, foram feitos ajustes no sistema de plantão realizado pelo núcleo.

Açailândia
Em Açailândia, Aldy Mello Filho e Fabíola Barros estiveram reunidos com os defensores Poliana Garcia, Eric Fontes, Isabela Dechiche de Souza e Igor de Arruda. Os defensores Eric e Isabela relataram as dificuldades nas áreas cível e de família. Já os defensores Poliana e Igor falaram sobre suas atuações na área criminal, apontado a grande demanda diária por atendimentos em todas as áreas.
A corregedora geral sugeriu que os agendamentos sejam feitos durante um curto espaço de tempo para impedir que a fila de espera se estenda por mais de um mês. “Essa dificuldade também enfrentamos na nossa sede. A equação oferta e procura dos serviços é um desafio diário, que exige da instituição planejamento e sensibilidade de modo a garantir que o atendimento seja realizado no menor espaço de tempo possível”, esclareceu. (Lucienne Santos)