Uma comissão formada por setores do poder público e sociedade civil visitou, na segunda-feira (18), as obras de construção do Presídio de Segurança Máxima em São Luís. Acompanhada do secretário de Estado de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, a comissão analisou a situação das obras.
Criada pela secretária de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), em outubro do ano passado, para acompanhar a execução de projetos de reforma, ampliação e reaparelhamento do Sistema Penitenciário do Maranhão, a comissão, sob comando do engenheiro Glimm Marcos, passou por todos os setores em construção. Em cada local foi explicado como estavam sendo realizados os serviços, a forma de ventilação e materiais utilizados na construção.
O secretário Sebastião Uchôa destacou a velocidade do trabalho e se disse otimista quanto ao término. “É um passo importante para a implantação de um novo modelo no sistema prisional do Maranhão”, pontuou.
O engenheiro Glimm Marcos explicou que as alas carcerárias feitas com monoblocos de concretos vieram da cidade de Porto Alegre e que todo o resto do presídio está sendo construído por profissionais maranhenses, em sua maioria, da comunidade que está sendo erguida a unidade prisional. “Apesar de alguns imprevistos, entre os quais as chuvas, estamos com cerca de 50% das obras em andamento. O trabalho segue inclusive nos finais de semana para que a obra seja entregue no prazo previsto”, disse.
Para a Juíza Titular da 1ª Vara de Execuções Penais da capital, Ana Maria Almeida, o acompanhamento da comissão às obras é fundamental. “Esperamos a conclusão para que se inicie esse novo modelo de carceragem no estado”.
Presentes à visita, o subsecretário e o adjunto da Sejap, Mário Leonardo e Kécio Rabelo; representando o juiz da 2ª Vara de Execução Penal, Fernando Mendonça, entre outros representes de órgãos de secretarias de estado, poder Judiciário, Ministério Publico e sociedade civil.
Presídio de Segurança Máxima
O Presídio de Segurança Máxima contará com 479 vagas, sendo dividido em quatro blocos para celas coletivas, para até oito internos; dois para celas disciplinares que garantem até dois internos; triagem e ainda celas para portadores de deficientes especiais (PEN). Cada bloco contará com seu solário, local em que é realizado o banho de sol.
As alas das carceragens são feitas com monoblocos de concretos que , segundo a engenheira da Sejap, Cristiane Guimarães, são quatro vezes mais resistentes e impossíveis de escavar um túnel manualmente.
Além de toda estrutura da carceragem, a unidade prisional contará com setor administrativo, de saúde, psicológico, refeitório, lavanderia, alojamento para servidores e local para o parlatório e atendimento jurídico disponível em cada bloco. Para os agentes e monitores da unidade serão feitas passarelas entre as alas para que a circulação dentro do presídio seja segura e eficaz. (Aidê Rocha - Secom)
Publicado em Justiça na Edição Nº 14957
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