A Academia Imperatrizense de Letras (AIL) aprovou e encaminhou ofício 006/2016, solicitando a presença do titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Renováveis – SEMA, Marcelo Coelho, a Imperatriz, com a finalidade de prestar uma explicação aos acadêmicos e aos munícipes em face a SEMA ter transformado a Diretoria Regional de Imperatriz em um posto arrecadador de licenças ambientais.
O documento da Academia inicia que tomou conhecimento, por intermédio da imprensa local (jornais, rádios, TVs, blogs e redes sociais), que ele teria reduzido as ações da Diretoria Regional da SEMA, implantada em Imperatriz para atender toda a região, pela então governadora Roseana Sarney, em um simples posto de arrecadação de licenças ambientais, instalado em um shopping da cidade.
“Essa notícia nos preocupou, pois ao contrário, desejávamos que o Governo do Estado ampliasse a atuação da Diretoria Regional de Imperatriz para toda a região sul do Estado, estruturando-a ainda mais, com equipamentos, veículos e, sobretudo, servidores, para fiscalizarem ações criminosas de pessoas que desmatam as matas ciliares dos rios, lagos, lagoas e restingas”, assinala o ofício.
Os acadêmicos observam que, por influência dessas ações criminosas, o rio Tocantins está sucumbindo de uma maneira tão rápida que agora não preocupa apenas os ambientalistas, mas toda a comunidade imperatrizense e sul maranhense. “Isso porque não é somente o rio Tocantins que está secando, mas todos os riachos de toda essa região”, revela o documento.
O ofício lembra, ainda, que a ação de fazendeiros derrubando com correntes árvores do cerrado sul maranhense, bem como de madeireiros que derrubam árvores de todas as espécies e as vendendo irregularmente também deveria ser coibida da mesma maneira com multas e prisões. “Mas para isso seria necessário que a SEMA estruturasse a Diretoria Regional com servidores para fazer essa fiscalização”, orienta.
“No entanto, a SEMA fez ao contrário, reduziu a Diretoria regional, razão porque convidamos Vossa Senhoria (Marcelo Coelho), que viesse a Imperatriz para prestar uma explicação plausível à sociedade imperatrizense”, conclui. Após a aprovação, o ofício foi redigido e levado em mãos pelo autor da proposição do convite, o acadêmico Sálvio Dino.
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