A instrução do processo penal que apura o assassinato do jornalista Décio Sá segue esta semana, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, com os interrogatórios dos acusados, que foram denunciados pelo Ministério Público, representado pelo promotor de justiça Luís Carlos Correia Duarte, titular da 1ª Promotoria de Justiça do Júri de São Luís.
Dos doze acusados, dez deverão ser ouvidos até esta quarta-feira. O advogado Ronaldo Ribeiro, que teve o processo desmembrado por decisão da Justiça, e Shirliano Graciano de Oliveira, que está foragido, não irão depor.
Além de Gláucio Alencar e José Miranda (apontados como mandantes do crime), os policiais Alcides da Silva e Joel Durans Medeiros depuseram na segunda-feira, 3. Na manhã de terça-feira, 4, José Raimundo Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, acusado de contratar o executor Jhonathan de Sousa Silva, foi interrogado. Na sequência, viriam o militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, o "Fábio Capita", que teria fornecido a arma do crime, e Fábio Aurélio Lago, o Bochecha, acusado de ter hospedado o matador em uma casa de sua família.
Em seguida, serão ouvidos o assassino confesso Jhonathan Silva; Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusado de ajudar na fuga do assassino pilotando a motocicleta; e Elker Farias Veloso, que teria dado apoio logístico ao crime.
Participação do MP
Desde o início das investigações do crime, o Ministério Público participa do caso por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do promotor Luís Carlos Correia Duarte.
Ao longo do processo, foram arroladas 56 testemunhas e denunciadas 12 pessoas por participação do assassinato do jornalista, ocorrido no dia 23 de abril de 2012, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. (CCOM-MPMA)
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