No Rio de Janeiro, o plantão judiciário registrou crescimento de 50%. Em Curitiba/PR, as delegacias de plantão tiveram aumento no número de casos de violência doméstica no primeiro fim de semana de confinamento. "Com a orientação para que as pessoas fiquem nas suas residências, o número de ocorrências entre as pessoas em casa, como briga entre marido e mulher, briga entre irmãos, tem aumentado muito", afirma o comandante da PM, coronel Hudson Teixeira.
No Help Centro de Desenvolvimento Social e Capacitação Humana, casa abrigo que acolhe mulheres em situação de violência na Baixada Santista, em São Paulo, o movimento triplicou, passando da média de duas vítimas para seis em um único dia.
Por outro lado, a queda no número de denúncias registradas pela polícia de Santa Catarina acendeu o alerta para a urgência de divulgar os canais de atendimento de acionamento remoto.
Na Paraíba, entrou ontem em vigor lei que determina, sob pena de multa, que os condomínios residenciais denunciem à polícia as ocorrências de violência doméstica.
Já a Secretaria da Mulher do Distrito Federal lançou campanha anteontem, 25, com o slogan "Mulher, você não está só". O objetivo é informar as vítimas que os serviços de proteção não pararam em decorrência do isolamento social, mas sofreram alterações no funcionamento.
Preocupados com o aumento da violência contra a mulher neste período de isolamento, os juízes e juízas de violência doméstica reforçam a divulgação de que estão atendendo as mulheres e analisando todos os pedido de medidas protetivas. A Casa da Mulher Brasileira mantém o funcionamento 24h. Informam ainda que os serviços de acolhimento também estão mantidos. (Agência Patrícia Galvão)
Publicado em Geral na Edição Nº 16598
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