São Luís - Os hospitais estaduais Tarquínio Lopes Filho (Geral), Carlos Macieira e Presidente Vargas, o Hospital Municipal da Mulher e as unidades mistas do Bequimão, Itaqui-Bacanga e São Bernardo continuam recebendo pacientes dos Socorrões I e II. A ação conjunta das secretarias municipal (Semus) e de Estado da Saúde (SES) pretende normalizar o atendimento e reduzir a superlotação dos hospitais de urgência e emergência de São Luís.
Epitácio Matos de Miranda, 18 anos, proveniente do município de Vargem Grande, foi um dos pacientes transferidos do Socorrão I para a unidade do Itaqui Bacanga. Com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC), ele foi avaliado pela coordenadora de neurologia do Hospital Estadual Carlos Macieira, Doroty Trinta, e encaminhado para exames para completar o diagnóstico.
A SES encaminhou uma equipe de neurologistas para a unidade mista do Itaqui-Bacanga para acompanhar os 14 pacientes transferidos até agora e que necessitam de atendimento de clínica médica e neurológico. Diabético crônico, Osmar Soares, 70 anos, do povoado Santa Izabel, município de Viana, também recebeu assistência na unidade Itaqui Bacanga. “Não sei nem quanto tempo fiquei no Socorrão esperando atendimento. Graças a Deus vim transferido e espero logo voltar para meu interior”, disse.
Mutirão ortopédico
Do Socorrão II já foram transferidos para o Hospital Tarquínio Lopes Filho (Geral) 30 pacientes que aguardavam por cirurgias ortopédicas no hospital municipal. Destes, 12 foram operados na segunda-feira (24), quando foi iniciado um mutirão de cirurgias que prossegue até sexta-feira (28) e deve atender 60 pacientes.
Para o Hospital da Mulher estão sendo encaminhados 40 pacientes do Socorrão I, a maioria diabéticos que necessitam de algum procedimento cirúrgico. Os que precisam apenas de internação clinica vão ser transferidos para as unidades mistas Itaqui-Bacanga, Bequimão e São Bernardo.
Os pacientes são transferidos em ambulâncias da SES e as unidades municipais recebem do Estado todo o suporte necessário para garantir assistência aos internados, desde serviços de limpeza, até medicamentos, rouparia e alimentação. Profissionais de hospitais estaduais também estão reforçando as equipes municipais.
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