O sinal digital traz uma série de benefícios para os telespectadores. A qualidade da imagem e do som são os aspectos mais perceptíveis à população, pois não apresentam fantasmas, ruídos, chiados e interferências.
É importante lembrar que, com essa mudança do sinal analógico para o digital, a programação da TV aberta no Brasil seguirá padrões internacionais de transmissão, a exemplo do que já aconteceu em países como China, EUA e Reino Unido, permitindo aos telespectadores que desfrutem de seus programas favoritos com imagem e som semelhantes aos de cinema. Além disso, haverá a possibilidade de ampliação da oferta de conteúdo relacionado à grade de programação das emissoras de TV.
Além de Imperatriz, o sinal analógico também será desligado em outras quatro cidades: Davinópolis, Governador Edison Lobão, João Lisboa e Senador La Rocque.

Saiba como vai funcionar
Após o desligamento do sinal analógico de TV, somente quem estiver apto a receber o sinal digital continuará assistindo à televisão e, por esse motivo, é fundamental que as pessoas estejam preparadas para recebê-lo.
Para aqueles que não desejarem aposentar a "velha amiga", como a TV de tubo, é necessário adquirir um conversor. O equipamento, quando conectado à TV, possibilita que o aparelho continue funcionando. Televisores de tela plana, fabricados até 2010, também não são compatíveis com a nova tecnologia e, por isso, também precisam de um conversor.
Já os televisores de tela plana fabricados depois de 2010 já possuem o conversor interno e estão aptos ao sinal digital. Em ambos os casos, é necessário que a antena também seja compatível.
Em 1950, aconteceu a primeira transmissão televisiva no Brasil. De lá pra cá, muita coisa mudou: a TV ganhou cor, tornou-se mais acessível, mais fina, mais moderna. E vai ficar ainda melhor após a digitalização dos canais abertos, processo que teve início no ano passado e vai passar por mais de 1300 municípios até 2018. A mudança começou em Rio Verde (GO) e região do Distrito Federal em março e novembro de 2016, seguiu pela Grande São Paulo em março de 2017, passou por Goiânia, Recife, Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2018, foi a vez de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, São Luís, cidades do interior de São Paulo, Aracaju, Belém, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Teresina, Macapá, Cuiabá, Palmas e Porto Velho.
A Seja Digital, entidade não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital no Brasil, informa a população sobre os benefícios da mudança e o que deve ser feito para ter acesso à nova tecnologia.

Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD - Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018