O subsecretário Marcos Jacinto explicou o salário dos administradores pagos pelo estado

Durante a tarde de terça-feira (22/10), o subsecretário de Estado da Gestão e Previdência (Segep), Marcos Fernando Jacinto, participou de audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar da proposta de criação do piso salarial dos administradores e estratégias para o desenvolvimento da profissão. A audiência foi solicitada pelo deputado José Carlos à Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações de Trabalho da AL.
À mesa da audiência, presidida pelo deputado José Carlos, sentaram-se
Marcos Jacinto, o vereador Ricardo Diniz, o presidente do Sindicato dos Administradores do Maranhão (Sinadma), Pierre Januário, o vice-presidente da Federação Brasileira dos Administradores (Febrad), Marcos Alves Batista, o presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Administração (Fenead), Silas Junqueira, o conselheiro federal e regional dos Administradores, Samuel Melo Júnior, o representante da presidência do CRA, Mateus Porto, o representante da UFMA e da UVA, Jailson Mendonça, e o representante da Fama, Antonio Vilar.
Foi proposto estabelecimento do piso entre 3 e 8 salários mínimos. A falta de um piso salarial da categoria foi o ponto central da audiência.
Marcos Fernando discorreu sobre a remuneração do administrador no Estado. “Nós não temos um piso, mas de acordo com a orientação da governadora Roseana Sarney foi desenvolvido e implementado o Plano de Cargos e Carreira. Foi um trabalho realizado com bastante dedicação, pela equipe da Segep, sob a coordenação do secretário Fábio Gondim”, declarou o subsecretário.
Em seguida, ele expôs algumas características da carreira de administrador no Governo do Estado. “Hoje, no plano de carreiras existe o cargo de analista executivo, que contempla algumas profissões, entre elas, as especialidades de Administrador e Administrador Hospitalar. Estas especialidades têm como requisitos o Curso de Graduação em Administração e o registro profissional. O novo plano de carreiras procurou diferenciar e valorizar a profissão do administrador”.
“Antes do novo plano, o vencimento era de 2.050,00 reais, ou seja, um pouco acima da sugestão do piso de três salários mínimos (R$ 2.034,00). Com o novo plano, essa carreira técnico-científica passou para R$ 3.176,80 reais, o que equivale a um aumento de 50%, aproximadamente”, citou o adjunto. O plano tem um gatilho que, toda vez que essa previsão de receita é alcançada, dispara-se esse aumento. Alcançada essa previsão de receita, em 2013, a remuneração vai para 3.362,42 reais. Em 2014,vai para 4.179,61 reais e, em 2015, 5.066,96 reais. E a última referência do administrador seria 5.698,07 reais. Se até 2015 a receita corrente líquida do estado crescer como o previsto, o administrador vai ter uma vencimento no patamar de 5 mil reais”.
Marcos Fernando complementa as informações sobre a remuneração: “Não se trata de um piso. Claro, também, que o valor do cargo não é vinculado ao salário mínimo. Mas já houve uma melhoria no vencimento, de 2.050,00 reais para aproximadamente 3.200,00 reais. Então, realmente não temos um piso, mas a remuneração está dentro dessa faixa sugerida no requerimento e houve uma melhoria significativa. Porém, mais do que isso, a carreira do administrador é valorizada dentro do Governo do Estado, porque temos como requisito o curso de graduação em administração e o registro profissional”.