São Luís - A Secretaria de Trabalho e Economia Solidária, através das Agências do Sine, passou a responder pelo encaminhamento de jovens para as vagas oferecidas pelo programa Jovem Aprendiz.
Regulamentado por lei federal desde 2000, o programa estabelece que todas as empresas de médio e grande porte estão obrigadas a contratarem adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos incompletos, através de um contrato especial de trabalho por tempo determinado, de no máximo dois anos.
Os jovens beneficiários são contratados por empresas como aprendizes de ofício, ao mesmo tempo em que são matriculados em cursos de aprendizagem. A carga horária estabelecida no contrato deverá somar o tempo necessário à vivência das práticas do trabalho na empresa e ao aprendizado de conteúdos teóricos ministrados na instituição de aprendizagem.
Cadastro - Para fazer seu cadastro no Sine como candidato à Aprendizagem Profissional, o jovem precisa apresentar documentos pessoais (carteira de identidade e CPF), carteira profissional e apresentar currículo de cursos realizados. Além do cadastro, o candidato precisa se submeter a testes de Português e Matemática.
O cadastro para Aprendizagem na Secretaria de Trabalho teve início no final do ano passado e já faz diferença na movimentação de candidatos procurando uma oportunidade na Agência do Sine de São Luís. “Observamos uma procura discreta, mas significativa pelo serviço”, informa Elizabeth Azevedo, responsável pelo setor.
A estudante do Cintra, Thaís Bezerra, que cursa o 3º ano do Ensino Médio, viu uma grande oportunidade. “Eu sempre tive vontade de trabalhar, além de estudar; e acho que um não atrapalha o outro. É só saber dividir seu tempo e encarar tudo com responsabilidade”, opina. Ela soube do programa através de uma prima e resolver tentar a sorte. “Espero muito que dê certo”, conclui.
De acordo com José Antônio Heluy, secretário do Trabalho, o Jovem Aprendiz é um programa que soube aliar a inserção no mercado de trabalho e a qualificação profissional. “São dois gargalos nas Políticas Públicas para Juventude que estão sendo quebrados com a ação”, assinala. “Por se tratar de um contrato de trabalho formal, o Jovem Aprendiz elimina o problema da falta de experiência do jovem”, destaca.
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