A cidade de Salvador já registrou a morte de 100 macacos, apenas em 2018. Isso acontece, principalmente, por conta da febre amarela e de uma confusão relacionada a essa doença. É que algumas pessoas acreditam que os macacos sejam o principal vetor da doença, o que não é verdade. Com isso, existem registros de moradores que matam macacos, devido ao medo de se contaminar.
De acordo com a subcoordenadora de imunização do município, Doiane Lemos, a solução não é matar os animais. Ela explica que é muito importante que eles existam para que a cidade possa planejar estratégias para conter a febre amarela. “É um sinalizador muito importante de que tem mosquito transmissor, e que se, esse mosquito transmissor entrar em contato com seres humanos não vacinados, pode haver casos humanos e a doença pode acontecer nessas pessoas de forma grave e levar a óbito”, alerta a subcoordenadora.
 Morador do bairro de Cabula, o professor de história Henrique Silva, de 28 anos, se vacinou neste mês contra a febre amarela. Ele acredita que a vacina é uma garantia da saúde e até mesmo da vida. Por isso mesmo, Henrique lembra como as campanhas de vacinação são essenciais para informar a população. “Pra impedir, por exemplo, que pessoas desinformadas ou ainda resistentes possam vitimar animais como macacos, que não são vetores da doença, são informantes, né? Morrem também com a doença. Servem para informar, não para transmitir a doença para o ser humano. A importância de uma vacina é para que as pessoas possam viver bem”, disse Henrique.
Se você ainda não tomou a vacina contra a febre amarela, faça como Henrique: busque um posto de saúde e se previna contra a doença. Você pode, por exemplo, se vacinar no bairro Cabula. Basta ir à unidade de saúde de Mata Escura, na Rua Jardim Pampulha, no Saboeiro. O horário de funcionamento da unidade é de oito horas da manhã até às cinco horas da tarde, de segunda a sexta-feira. Para saber mais, acesse saude.gov.br/febreamarela. (Agência do Rádio Mais)