As cidades da federação vivem um momento esplêndido devido aos eventos que acontecerão até 2016. Neste ano, em junho, o Rio de Janeiro recebe a RIO + 20, conferência da ONU que deve reunir diversos líderes mundiais com o objetivo de discutir meios para transformar o mundo em um lugar seguro para se viver, principalmente para as próximas gerações.
Sem dúvida, é uma oportunidade única para os governos dos estados e dos municípios mostrarem que a sua cidade não somente se transformaram em um dos principais destinos turísticos, como estão preocupadas com a questão da sustentabilidade ecológica, através de pequenas ações no cotidiano do poder público, dos moradores locais e turistas que visitam constantemente a região Tocantina e a do Maranhão do Sul.
Campanhas educacionais sobre o lixo deveriam ser observadas com extrema urgência e dado a devida importância pelo poder público e os meios de comunicação regional. Apesar de todo o esforço da sociedade civil, nossas praias em época de temporada se transformam em verdadeiros lixões. É vergonhoso ver turistas e nós mesmos andando e mergulhando entre sacos e detritos plásticos diversos, palitos de churrasquinho espalhados pela areia e cacos de vidro furando os pés. Na água, praticantes de mergulho e nadadores reclamam até de cadeiras plásticas, containeres, engradados, garrafas pet jogados no rio Tocantins, restos de frutas e alimentos sujando as areias e pequenos afluentes. Concordamos que se torna difícil para a Prefeitura de Imperatriz fiscalizar 24 horas a má educação de algumas pessoas, mas deveria criar uma equipe própria para a limpeza e conscientização desse nosso espaço nobre e de lazer que são os nossos balneários e rios. A temporada das praias já começou no Bico do Papagaio, com a do Goiás, Belinha, Porto da Balsa, do Meio, do Bianor e muitas outras. A Praia do Cacau, mais conhecida e frequentada, já poderia ter um projeto de urbanização turística em nível nacional, o que beneficiaria a rede hoteleira da cidade e de prestação de serviço em geral. No comércio, o incentivo às sacolas de pano ou mesmo de papel reciclável deveria ser uma atitude exigida pelos próprios consumidores. Não seriam apenas nas compras de supermercado, feiras livres, mas nas bolsas plásticas das lojas dos shopping, mercearias e lanchonetes deveriam dar o exemplo também. Atualmente, existem materiais de papel super-resistentes e muito bonitos, bem mais fáceis e econômicos de reciclar do que o plástico.
No transporte público, inclusive táxis e mototáxi, o governo deveria dar incentivo e estrutura para utilização de combustíveis que não gerassem gases responsáveis pelo CO2. O incentivo à distribuição do combustível limpo tem que ser uma das pautas primordiais das esferas governamentais e ainda não chegou em nossa região tocantina do Maranhão.
Já estamos lendo várias iniciativas, entre elas de um fórum (ABAG) que tem como proposta o imposto zero para energias renováveis e uma agenda voltada para a segurança alimentar que tenha o compromisso de acabar com a fome de 200 milhões de pessoas no mundo num prazo de 10 anos.
Enfim, a oportunidade de termos um mundo melhor para viver e a responsabilidade de que isso seja embrionário em Imperatriz, cidade em que vivemos, é ímpar devido ao seu desenvolvimento comercial e investimento privado na região, que não param de acontecer. Que venha a Rio + 20 para o BRASIL e que os esportes de elite e amador sirvam como o porta-voz da sociedade brasileira para as reivindicações de um planeta e nossas bacias hidrográficas continuarem mais saudáveis para todos nós. Quanto mais o indivíduo se educa e aprende, tanto mais útil se torna para si, para a sua família, o trabalho e a sociedade.

As cidades da federação vivem um momento esplêndido devido aos eventos que acontecerão até 2016. Neste ano, em junho, o Rio de Janeiro recebe a RIO + 20, conferência da ONU que deve reunir diversos líderes mundiais com o objetivo de discutir meios para transformar o mundo em um lugar seguro para se viver, principalmente para as próximas gerações.
Sem dúvida, é uma oportunidade única para os governos dos estados e dos municípios mostrarem que a sua cidade não somente se transformaram em um dos principais destinos turísticos, como estão preocupadas com a questão da sustentabilidade ecológica, através de pequenas ações no cotidiano do poder público, dos moradores locais e turistas que visitam constantemente a região Tocantina e a do Maranhão do Sul.
Campanhas educacionais sobre o lixo deveriam ser observadas com extrema urgência e dado a devida importância pelo poder público e os meios de comunicação regional. Apesar de todo o esforço da sociedade civil, nossas praias em época de temporada se transformam em verdadeiros lixões. É vergonhoso ver  turistas e nós mesmos andando e mergulhando entre sacos e detritos plásticos diversos, palitos de churrasquinho espalhados pela areia e cacos de vidro furando os pés. Na água, praticantes de mergulho e nadadores reclamam até de cadeiras plásticas, containeres, engradados, garrafas pet jogados no rio Tocantins, restos de frutas e alimentos  sujando as areias e pequenos afluentes. Concordamos que se torna difícil para a Prefeitura de Imperatriz fiscalizar 24 horas a má educação de algumas pessoas, mas deveria criar uma equipe própria para a limpeza e conscientização desse nosso espaço nobre e de lazer que são os nossos balneários e rios. A temporada das praias já começou no Bico do Papagaio, com a do Goiás, Belinha, Porto da Balsa, do Meio, do Bianor e muitas outras. A Praia do Cacau, mais conhecida e frequentada, já poderia ter um projeto de urbanização turística em nível nacional, o que beneficiaria a rede hoteleira da cidade e de prestação de serviço em geral. No comércio, o incentivo às sacolas de pano ou mesmo de papel reciclável deveria ser uma atitude exigida pelos próprios consumidores. Não seriam apenas nas compras de supermercado, feiras livres, mas nas bolsas plásticas das lojas dos shopping, mercearias e lanchonetes deveriam dar o exemplo também. Atualmente, existem materiais de papel super-resistentes e muito bonitos, bem mais fáceis e econômicos de reciclar do que o plástico.
No transporte público, inclusive táxis e mototáxi, o governo deveria dar incentivo e estrutura para utilização de combustíveis que não gerassem gases responsáveis pelo CO2. O incentivo à distribuição do combustível limpo tem que ser uma das pautas primordiais das esferas governamentais e ainda não chegou em nossa região tocantina do Maranhão.
Já estamos lendo várias iniciativas, entre elas de um fórum (ABAG) que tem como proposta o imposto zero para energias renováveis e uma agenda voltada para a segurança alimentar que tenha o compromisso de acabar com a fome de 200 milhões de pessoas no mundo num prazo de 10 anos.
Enfim, a oportunidade de termos um mundo melhor para viver e a responsabilidade de que isso seja embrionário em Imperatriz, cidade em que vivemos, é ímpar devido ao seu desenvolvimento comercial e investimento privado na região, que não param de acontecer. Que venha a Rio + 20 para o BRASIL e que os esportes de elite e amador sirvam como o porta-voz da sociedade brasileira para as reivindicações de um planeta e nossas bacias hidrográficas continuarem mais saudáveis para todos nós. Quanto mais o indivíduo se educa e aprende, tanto mais útil se torna para si, para a sua família, o trabalho e a sociedade.

PAULO CESAR (PECÊ)
Professor e Ambientalista
email: pececonsultoria@gmail.com
oforumdainformacao@ibest.com.br