São Luís - Os docentes da Universidade Federal do Maranhão farão, nesta quinta-feira, 21, um ato de vigília, em frente à Reitoria desta universidade, no Campus do Bacanga, a partir das 8h. Em greve desde o dia 21 de maio, em adesão ao movimento nacional, eles reivindicam a discussão da Pauta Local de Greve e a suspensão do Calendário Acadêmico.
“Precisamos buscar soluções para os nossos problemas mais imediatos, os quais devem ser discutidos com a Administração Superior da UFMA e exigir que o Calendário Acadêmico vigente seja suspenso, com reorganização ao final do nosso movimento reivindicatório. Assim, compreendemos que essas medidas se traduzirão em melhoria nas condições de trabalho dos professores da nossa Universidade e ampliarão o luta nacional”, garantem.
A greve dos professores federais completou um mês no último dia 17 e está sendo avaliada como um dos mais fortes movimentos da categoria nos últimos anos. A paralisação já conta com a adesão de 54 Instituições Federais de Ensino (IFE) e segue crescente, ganhando força também com a greve dos estudantes, dos técnico-administrativos das universidades, avalia o Comando Local da Greve.
“É chegado o momento de os educadores manifestarem seu repúdio à política educacional do governo Dilma, que prioriza a expansão desordenada e desvaloriza seus protagonistas: educadores, alunos, técnicos e demais profissionais da educação” enfatiza o CLG ao convidar toda a comunidade universitária para o ato no dia 21.
Reivindicações - Além de melhoria nas condições de trabalho e ensino nas instituições, com atendimento das pautas locais, os docentes federais reivindicam uma carreira única, mais simples, com 13 níveis e steps definidos, com valorização da titulação e do regime de trabalho, em especial a Dedicação Exclusiva, incorporação das gratificações e paridade entre ativos e aposentados.
“O governo trabalha com uma lógica diferente da nossa, com uma proposta que cria diferenciações internas na categoria, entre ativos e aposentados e entre docentes que exercem a mesma função em instituições diferentes. Inclusive com a desconstrução da lógica da dedicação exclusiva”, aponta Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN, após identificação dos pontos de divergência e convergência entre as propostas do ANDES-SN, do governo e das outras entidades do setor da educação. (Assessoria de Comunicação APRUMA)
Publicado em Geral na Edição Nº 14433
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