Agência Brasil
Brasília-DF – Um princípio de tumulto voltou a ocorrer no início da tarde, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) do Maranhão, soldados da Polícia Militar e do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) foram acionados e conseguiram conter a ação de presos de um dos blocos da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ).
Homens da Força Nacional estão posicionados em pontos estratégicos do presídio desde 24 de outubro de 2013. Segundo o governo estadual, eles não atuaram na contenção do tumulto de ontem (16), porém podem ser acionados a qualquer momento. A presença da Força Nacional continuará até 23 de fevereiro deste ano.
Maior estabelecimento prisional do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas abriga os principais líderes das duas facções criminosas que disputam o controle de tráfico de drogas no estado. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao menos 60 presos foram mortos no interior do complexo em 2013.
Segundo as autoridades estaduais, partiu do interior de Pedrinhas a ordem para os ataques a ônibus, delegacias e policiais da Região Metropolitana de São Luís registrados no fim do ano passado e começo de 2014. Na noite do último dia 6, cinco ônibus foram incendiados na capital. Em um dos ônibus, Cinco pessoas ficaram gravemente feridas, entre elas a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu.
O governo maranhense negou, por meio da assessoria de imprensa, que detentos do Presídio Pedrinhas estejam fazendo greve de fome. O que está ocorrendo, segundo o governo, é que alguns presos estão se recusando a comer a marmita oferecida pelo sistema penitenciário, mas têm se alimentado de comida levada pelos parentes.
Publicado em Geral na Edição Nº 14907
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