Secretário Jefferson Portela fala, em coletiva, de estratégias de atuação conjunta com a Força Nacional

Operações de prevenção e combate à criminalidade com foco nos assaltos a pessoas e residências, crime organizado, tráfico de drogas e homicídios na Região Metropolitana de São Luís. Um trabalho firme e intenso que vem sendo realizado desde o início da gestão Flávio Dino, coordenado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Fruto da ação conjunta das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, as operações mostram como resultado a redução expressiva nos principais índices de violência. Por conta dessa articulação e planejamento contínuos, foi possível, frente aos ataques a coletivos, uma resposta imediata da polícia, com identificação e prisão dos líderes das quadrilhas criminosas.
A estratégia da polícia é enfraquecer as quadrilhas financeiramente, uma vez que as ações têm resultado em fechamento de pontos de vendas de drogas e em grandes apreensões. Outro ponto da ação policial está no cerco às quadrilhas para impedir os assaltos a pessoas e residências e na apreensão de armas de fogo. “Sem o lucro com as drogas eles migram para outros meios criminosos, a fim de conseguir dinheiro para manter seus negócios. Mas, com o forte trabalho integrado das polícias temos conseguido conter o avanço da criminalidade”, explica o delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo.
Na lista de ações desenvolvidas estão as operações ‘Cidade Segura’, que age dentro dos bairros inibindo assaltos a residências e acabando com os pontos de tráfico de drogas; ‘Transporte Seguro’ que tem foco na fiscalização dos coletivos e abordagens em pontos de ônibus; ‘Operação Saturação’, que age em bairros de alta incidência de casos com objetivo de conter crimes diversos; ‘Cerco Total’, também realizado nos bairros, sempre aos fins de semana, com foco nos roubos a residências e homicídios; ‘Operação Catraca’, em que a atuação é de policiamento embarcado nos coletivos abordando suspeitos, e, se for o caso, conduzindo para as delegacias. “A polícia não descansa. Estamos com nossos homens nas ruas, comprometidos com o combate firme aos criminosos”, ressaltou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Frederico Pereira.
A Segurança mantém, ainda, um trabalho regular e intenso de investigações, monitoramentos, policiamento nas ruas e avenidas, atendimento em delegacias, rondas nos bairros e o combate ao crime organizado e tráfico de drogas. Este último, o crime mais combatido por ser gerador de outros níveis de violência. “Grande parte das ações criminosas são fruto do tráfico de drogas. Este tráfico gera homicídios, leva a latrocínios e causa a guerra entre as quadrilhas. A polícia vem trabalhando no sentido de minar essa atuação e garantir que o cidadão tenha seu direito de ir e vir preservado”, explica o superintendente de Polícia Civil da Capital (SPCC), delegado Armando Pacheco.
O resultado do trabalho das polícias culminou com a desarticulação das bases de quadrilhas de outros estados que agiam no Maranhão. Só este mês, o Senarc apreendeu na Península e no Olho d’Água, R$ 700 mil em drogas que seriam distribuídas dentro e fora da capital. “As apreensões têm sido realizadas assim que entram no Estado. A droga nem chega a ser distribuída. Sem o dinheiro, fruto desse tráfico, os criminosos não tem como se movimentar e isso incide na queda de outros crimes”, explicou o superintendente de Combate ao Narcotráfico (Senarc), delegado Carlos Alessandro Rodrigues.

Ações intensivas
O trabalho integrado das polícias culminou em queda das ocorrências mais comuns. No primeiro quadrimestre deste ano foram 1.139 prisões em flagrantes contra 600 em 2015 – um aumento de 89,83% no número de detidos. Os crimes são os mais diversos, incluindo assaltos, latrocínios e homicídios. O resultado das ações para conter o tráfico de drogas – de janeiro de 2015 a maio deste ano – alcançou a marca de 1,5 tonelada de entorpecentes apreendidos pelas polícias. Um prejuízo de R$ 12 milhões para as quadrilhas. Comparando com 2014, de janeiro a maio foram apreendidos 30kg de drogas. No mesmo período de 2015 esse número foi 10 vezes maior – cerca de 380 quilos. Relacionado aos ataques criminosos a coletivos, já somam 60 os presos, sendo 30 comprovadamente envolvidos com os ataques, destes, 10 já cumpriam pena no sistema.