Enfermeira Sandra Regina Marques elogiou o nível dos palestrantes

Foi grande o número de profissionais e estudantes maranhenses da área médica que participaram do II Congresso Maranhense de Medicina e do IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar - que aconteceram simultaneamente no Hotel Luzeiros e no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís. Os Congressos, que foram encerrados nesse sábado (29), tiveram como objetivo fomentar o intercâmbio científico e a troca de experiências entre os médicos dos mais avançados centros do país e os profissionais e estudantes da área de saúde do Maranhão e do Brasil.
Saulo Magno Costa Souza, graduando em farmácia pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma), elogiou o Governo do Estado pela iniciativa de realizar pela segunda vez um congresso de medicina. “Neste momento em que a população está clamando por melhorias em todos os aspectos, é sempre importante capacitar os profissionais para que possam oferecer uma saúde pública de qualidade, com conhecimentos e atendendo bem aos pacientes”, disse.
A enfermeira Leonice Moraes, que trabalha no Hospital Estadual Tarquínio Lopes Filho (Geral), participou de uma mesa redonda na manhã desta sexta-feira (28), que discutiu “Entendendo o Paciente Oncológico”, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. Foram abordados temas como a família do paciente oncológico; cuidados de enfermagem no paciente oncológico; quais as finalidades de se fazer uma quimioterapia após o diagnóstico de câncer e as complicações mais comuns da quimioterapia e seu manejo. “Todos os profissionais de saúde devem participar de um congresso como este, onde aprendemos a cuidar melhor da própria saúde e melhorar a sobrevida dos pacientes oncológicos”.
Sandra Regina Cutrim Campos Marques, enfermeira do Hospital Estadual Nina Rodrigues, elogiou o nível dos palestrantes e dos temas abordados. “São aulas ministradas por profissionais renomados e conhecedores do assunto. Acho importante participar porque estamos juntando conhecimento e enriquecendo a qualidade do nosso trabalho”, afirmou ela, que também participou da palestra sobre “Infecções da Pneumologia”, ministrada pela médica maranhense Maria do Rosário Costa.
Participante pelo segundo ano consecutivo do Congresso de Medicina, a enfermeira Cássia Maria da Conceição Bottentuit, que trabalha na UTI do Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira, participou das palestras “Suporte Básico e Avançado na Parada Cardiorrespiratória” e “Atendimento inicial no Infarto Agudo do Miocárdio”, esta proferida pelo médico Rodolfo Staico - de São Paulo. “Os congressos sempre contribuem para aprimorar nossos conhecimentos e este, em especial, traz para os maranhenses o que há de mais moderno na área de medicina”, enfatizou a enfermeira.
A acadêmica de enfermagem maranhense Thaise Lopes participou pela primeira vez do Congresso de Medicina. “Estou gostando porque os profissionais são de alto nível e os temas bem escolhidos. Tenho certeza que os conhecimentos adquiridos agora vão contribuir para melhorar meu desempenho profissional”, declarou.
A nutricionista Nelcyanne Sales disse que a participação de todos os profissionais da área médica é importante para melhorar o atendimento aos pacientes. “Saúde pública é feita por uma equipe multidisciplinar e por isso é necessário que todos os profissionais de saúde estejam bem capacitados para que possam interagir e possibilitar melhores condições de vida aos pacientes”.

Infectologia
O IV Congresso Norte Nordeste de Infecção Hospitalar também reuniu profissionais para intercâmbio de conhecimentos. A doutora em Infectologia pela Universidade Federal de São Paulo, Irna Carla do Rosário Souza Carneiro, ministrou palestra nessa sexta-feira (28), sobre Vigilância de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
A palestra sobre “Terapia combinada ou monoterapia para infecções por bactérias multirresistentes” foi ministrada por Ana Sara Levin, doutora em doenças infecciosas e parasitárias pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “A contaminação da hemocultura, devido à coleta inadequada é frequente, o que leva ao diagnóstico incorreto e uso desnecessário de antibiótico. Portanto a padronização da técnica de coleta é fundamental”, explicou a médica, sobre a coleta de hemocultura.