SÄO LUÍS - No sentido de mitigar os impactos do COVID-19 na vida das empresas industriais maranhenses, em especial, as micro e pequenas, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), fez uma carta oficio a todos os presidentes de sindicatos industriais filiados colocando a Federação a disposição para ouvir e receber pleitos ou reivindicações do setor industrial que serão encaminhadas para apreciação do governo ou de outros órgãos competentes.
"O combate ao coronavírus tem provocado mudanças que afetam a sociedade e a economia em diversos níveis. Estamos trabalhando com ações de enfrentamento, sejam elas coletivas ou individuais, da iniciativa pública ou privada, para mudar esse cenário o mais breve possível, antes de termos um colapso geral!" ressaltou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edison Baldez das Neves.
Na carta ofício, a FIEMA solicita aos líderes industriais indicação de medidas e proposições que digam respeito diretamente à sua área de atuação sindical, a fim de que a federação possa dar maior amplitude à defesa dos interesses da indústria maranhense.
No documento consta também as medidas preventivas tomadas pelo Sistema FIEMA (SESI, SENAO, IEL e Federação) junto ao público interno (colaboradores, professores/instrutores, alunos) e às empresas industriais, como a suspensão de aulas e atividades desportivas, no âmbito de todas as unidades escolares do SESI e SENAI; a concessão de férias antecipadas ou manutenção de colaboradores em teletrabalho (home office); divulgação aberta a todas as medidas trabalhistas emergenciais, que buscaram a preservação do emprego e da renda durante o período de calamidade; a ampla divulgação das iniciativas adotadas/recomendadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), relativas às áreas de tributação, política monetária, financiamento, regulação e legislação trabalhista.
ENCAMINHAMENTOS - o documento trata também de iniciativas de natureza econômica voltadas para a saúde dos empreendimentos e encaminhamento de ofícios ao Governador do Estado, Flávio Dino, com sugestões de 13 ações necessárias para a sobrevivência dos negócios no estado e outro questionando a eficácia do Decreto nº 35.677/2020, considerando os interesses de importantes cadeias produtivas estaduais.
INDÚSTRIA - O setor industrial filiado a FIEMA engloba 26 sindicatos patronais das áreas da construção civil, gráficas, metalúrgicas, mecânica e de material elétrico, reparação de veículos e acessórios, panificação e confeitaria, malharia e de confecções de roupas, óleos vegetais e de produtos químicos e farmacêuticos, obras rodoviárias, leite e derivados, ferro gusa, carne e derivados, bebidas, refrigerantes, água mineral e aguardente, madeiras e móveis, óleos, sabão, velas e produtos químicos e farmacêuticos, carvão vegetal, arroz, cerâmica para construção, serrarias, compensados e laminados, construções elétricas, fabricação de peças, ornatos, estruturas de cimento, gesso e amianto, cana e álcool, construção de estradas, terraplenagem e obras de engenharia, plásticos, curtimento de couros e peles. (Coordenadoria de Comunicação e Eventos do Sistema FIEMA)
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