Brasília-DF - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, disse que o índice de 24,5% de aprovados no V Exame de Ordem Unificado da OAB deve ser recebido de forma muito positiva, pois é o mais alto já alcançado desde o início da unificação, refletindo entre outas coisas maior profissionalização na sua concepção, elaboração e aplicação. Um total de 108.335 bacharéis se inscreveram ao V Exame de Ordem, sendo que 106.086 fizeram a prova e 26.010 foram aprovados - o que representa um índice de aprovação de 24,5%.
No IV Exame, esse índice de aprovação foi de 15,02%; no III Exame, foi de 12,03%; no II Exame, de 14,67% e, no I Exame, de 14,02%. A lista definitiva dos aprovados no V Exame de Ordem pode ser acessada no site http://oab.fgv.br.
Para Ophir Cavalcante, a elevação do índice de aprovação dentro do V Exame unificado da Ordem reflete ainda o fato de que “ele está cada vez mais profissional, com bancas específicas para cada uma das provas e também para rever questões, tudo com o objetivo de realizar um exame mais justo”. Ele entende que está-se conseguindo “um equilíbrio maior na própria calibragem da dificuldade das questões e, em contrapartida, havendo um maior empenho das universidades e, sobretudo, dos candidatos”.
Ophir frisa também que o Exame da OAB não é um concurso público, mas um exame de aptidão técnica. “Portanto, é preciso aferir a qualificação do bacharel para ingressar o mercado de trabalho e lidar com bens fundamentais na vida das pessoas, que são a liberdade e o patrimônio”, destaca. “Por isso, a OAB vai continuar tendo rigor na confecção e realização do Exame sem, entretanto, torná-lo um concurso público”.
“A credibilidade e respeitabilidade do Exame de Ordem - explicou Ophir Cavalcante - estão ligadas à forma da aplicação e a elaboração das questões, que hoje privilegiam mais o raciocínio do que a mera memorização, aferindo-se cada vez mais a capacitação técnica. A OAB está, assim, convencida de que cada vez mais aqueles profissionais que são aprovados no seu Exame têm aptidão para defender o cidadão brasileiro”.
Publicado em Geral na Edição Nº 14306
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