Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Colinas e Bacabal são alguns dos municípios maranhenses que ainda não informaram a cobertura desta primeira fase da campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), que será encerrada na quinta-feira (10). A campanha teve início no dia 10 de março em todo o país, com o objetivo de prevenir o câncer do colo do útero. No Maranhão, a meta é imunizar 221,146 mil adolescentes maranhenses do sexo feminino na faixa etária entre 11 e 13 anos de idade.
A chefe do Departamento de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Maria Helena Almeida, disse que a cobertura registrou até agora 98.895 adolescentes imunizadas, o que corresponde a um percentual de 44,72% da meta. “O grande problema é que muitos municípios não estão informando no sistema do Ministério da Saúde. Os municípios de Pedreiras, Balsas e Riachão são alguns dos que já cumpriram as metas”, informou.
No Maranhão, a vacina está disponível nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta é a primeira etapa da campanha que terá ainda mais duas doses. “A próxima dose será em setembro”, adianta Helena Almeida. Para atingir esta meta, a estratégia de vacinação será disponibilizar, além das doses nos postos e unidades da rede pública do país, vacinação também nas escolas públicas e particulares.
Doses
Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois e a terceira cinco anos após a primeira dose. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos. No Maranhão a meta é atingir 80% do público-alvo. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero.
Na campanha será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) de HPV. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). (Concita Torres - Secom)
Publicado em Geral na Edição Nº 14972
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