Mulheres em situação de vulnerabilidade social ganham uma nova oportunidade de qualificação profissional. Os institutos federais vinculados ao Ministério da Educação (MEC) vão abrir 5,4 mil vagas em cursos de formação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade em quatro estados de três regiões do país: Amapá e Rondônia (Norte), Maranhão (Nordeste) e Minas Gerais (Sudeste). Os cursos serão ofertados nos próprios institutos, de acordo com as necessidades educacionais e econômicas de cada região.
"É apenas o primeiro passo para que a gente possa oferecer a essas mulheres uma nova alternativa de formação e uma oportunidade de vida e de fortalecimento da sua capacidade de geração de renda", disse o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Culau.
As vagas - No Instituto Federal do Amapá (IFAP), serão ofertadas 520 vagas, voltadas a mulheres ribeirinhas, negras, quilombolas e indígenas. Para 2020, a instituição vai promover cursos de microempreendedora individual, operadora de resíduos sólidos, promotora de vendas e operadora de máquinas e resíduos agrícolas.
Maria Dalva de Oliveira, 59 anos, fez o curso para técnico em alimentos do IFAP. Segundo ela, a capacitação foi importante para oportunidades profissionais. "Eu aprendi o que é alimento, como armazenar, tanto seco, industrializado, como também na hora de comprar. Esse curso me trouxe um leque de muitas novidades", afirmou.
Também no Norte, o Instituto Federal de Rondônia (IFRO) oferece 600 vagas para os cursos de cuidadora infantil, de idosos, padeira, esteticista facial, maquiadora e operadora de processamento de pescado. O IF do Sul de Minas disponibiliza 1.800 vagas para copeira, costureira, cuidadora de idosos, depiladora, garçonete, informática, entre outros. E o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) tem 2.490 vagas para cursos de auxiliar administrativo, operador de pescado, balconista de farmácia, entre outras opções.
As turmas terão início de março até a primeira quinzena de maio. A expectativa do MEC é de que a iniciativa dos IFs seja expandida para outras regiões menos desenvolvidas do país. (Assessoria de Comunicação Social, com informações da Rádio MEC)