Até o final de 2020 devem ser registrados 890 novos casos de câncer de colo do útero no Maranhão, a estimativa é do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Ele é o segundo tipo mais prevalente no Estado entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A campanha Março Lilás alerta para a prevenção e combate a doença.
A doença é causada pela infecção por alguns tipos do Papilomavírus Humano, popularmente conhecido como HPV. A transmissão da infecção do HPV ocorre por via sexual.
Esse câncer é um tipo que apresenta um desenvolvimento lento e que não necessariamente apresente sintomas na fase inicial. "Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais", enfatiza a médica da Oncoradium de Imperatriz, Dra. Camila Oliveira de Sá.
Vacinação
A vacinação contra o HPV é fundamental para a prevenção da doença, pois protege quatro tipos do HPV, sendo que dois destes são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos fazem parte do público-alvo da vacina.
Exame Papanicolau
A detecção precoce da doença é feita por meio acompanhamento clínico regular e do exame Papanicolau. Mulheres devem realizar o exame a cada três anos após a primeira relação sexual e anualmente a partir dos 70 anos.
"Alguns fatores de riscos podem causar o câncer do colo do útero, como o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais", explica a médica.
Chances de cura
Caso seja diagnosticado na fase inicial, o câncer do colo pode apresentar chances de 100% de cura.
"Nessa campanha Março Lilás a gente chama a atenção para a realização do exame Papanicolau. É a forma eficiente de descobrir a doença e aumentar as chances de cura", pontua Camila. (Assessoria)
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