Nesta terça-feira (25), é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, uma forma de reconhecer a luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Desde 2015, o Governo do Maranhão tem fortalecido cada vez mais as ações de enfrentamento à violência de gênero, assim como as ações para o empoderamento das mulheres.
O trabalho de enfrentamento à violência física, sexual ou psicológica está sendo coordenado pela Secretaria de Estado da Mulher (Semu) e conta com a mobilização de diversos órgãos estaduais, especialmente a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Governo do Maranhão tem investido no empoderamento das mulheres através de equipamentos como Carreta da Mulher Maranhense, Carreta Mamógrafo Móvel, Ônibus Lilás, além de campanhas educativas de prevenção e denúncia da violência contra as mulheres.
A chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas da Semu, Lúcia Azevedo, destacou também as mobilizações nos 16 Dias de Ativismo em prol de conscientizar as mulheres sobre seus direitos. “A Campanha dos 16 Dias de Ativismo edição 2016, teve como marca a visibilidade das mulheres negras, onde tomamos uma posição política frente ao enfrentamento ao racismo e sexismo, no âmbito das políticas públicas. As meninas e mulheres negras vivenciam violências e discriminações, baseadas nas desigualdades e condições relacionadas à idade/geração, gênero, raça, etnia, classe social, orientação sexual e identidade de gênero, sendo as maiores vítimas do racismo, da pobreza e da violência de gênero”, disse.
Outro importante instrumento da Semu no apoio às mulheres maranhenses é a Ouvidoria da Mulher. “Estamos 24 horas por dia, sete dias por semana, atendendo aos mais diversos casos que chegam até nós através do nosso whatsapp e também pelo 0800”, explicou a Ouvidora da Mulher pela Semu, Leda Rego. Segundo ela, as campanhas realizadas pela Secretaria, durante todo o ano, servem de alerta contra o agressor e como um canal de divulgação. “A Semu fez duas campanhas marcantes durante o Carnaval e no São João, como resultado tivemos várias ligações e denúncias que foram apuradas e encaminhadas”, destacou a ouvidora.
Helena Veiga, chefe do Departamento de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, afirmou que empoderar a mulher é o caminho para libertá-la. “É preciso levar o conhecimento sobre seus direitos para com todo cuidado preparar e ajudar essa mulher a quebrar o ciclo de violência em que ela está inserida”, disse.
Ela destacou o trabalho realizado com a Carreta da Mulher, que desde 2015 percorre o estado levando serviços da Ouvidoria da Mulher, palestras sobre o enfrentamento à violência e difusão sobre a Lei Maria da Penha e do Feminicídio, além de cuidados na área da saúde. Mais de 50 mil mulheres já receberam atendimento em todo o estado.
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