Fernando Lima, secretário adjunto de Educação Profissionalizante e Inclusão Social e coordenador executivo do Maranhão Profissional

O Maranhão alcançou o primeiro lugar no país em número de inscritos e de capacitados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no que se refere a cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), com 11 mil inscritos. Esse quantitativo integra um total de 114.479 inscritos e que serão qualificados somente neste ano em ações que integram o Maranhão profissional - em 2011, foram 96.196 pessoas capacitadas.
“O número de 11 mil inscritos é um marco nacional. Mas, em termos de estado, o impacto está sendo maior ainda, porque são mais de 110 mil pessoas capacitadas este ano para o mercado de trabalho”, destacou Fernando Lima, secretário adjunto de Educação Profissionalizante e Inclusão Social e coordenador executivo do Maranhão Profissional, cujas ações abrangem 84 municípios.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectec), mais de 210 mil pessoas já foram qualificadas nos cursos ofertados do Maranhão Profissional nos últimos dois anos. “Esse bom desempenho mostra que o Maranhão está sabendo gerir a política pública no setor de capacitação profissional. Essa boa performance possibilita mais investimentos da União e muito mais iniciativas nesse sentido”, destacou Fernando Lima.
Os cursos oferecidos, englobando Técnicos e de Formação Inicial e Continuada, contemplam as áreas Agrícola, de Alimentação, Artes, Beleza, Comércio, Comunicação, Construção Civil, Contabilidade, Eletrônica, Gestão, Conservação e Zeladoria, Idiomas, Informática, Lazer, Mecânica, Meio Ambiente, Metalurgia, Moda e Vestuário, Saúde, Telecomunicação, Turismo. Todas as aulas são gratuitas.
Fernando Lima destacou, ainda, que o bom desempenho do estado é produto das parcerias firmadas. “O governo está realizando seus objetivos com muita competência e angariando apoios importantes para a execução do Maranhão Profissional”, assinalou. Entre os parceiros, estão Petrobras, Alumar, Vale, Suzano Papel e Celulose, Universidades Estadual (Uema) e Federal do Maranhão (Ufma), Instituto Federal do Maranhão (Ifma), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), além das Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e de Trabalho e Economia Solidária (Setres).
O coordenador do Maranhão Profissional destacou ainda duas iniciativas que funcionam integradas às ações do Maranhão Profissional. A primeira é o Estágio Viva Primeiro Emprego, que oferta conhecimentos teóricos e práticos ao participante. A outra é uma parceria com o Serviço Nacional de Empregos (Sine), que possibilitará o cadastramento do concludente dos cursos do Maranhão Profissional. “São ferramentas que se complementam”, afirmou Fernando Lima.