Mais de 3.500 Centros de Formação de Condutores (CFCs) já utilizam o simulador de trânsito, tornado obrigatório pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), órgão do Ministério das Cidades, para aprimorar a formação de novos motoristas em todo o Brasil. Essa exigência, que está em vigor desde 1º de janeiro de 2016, foi analisada a pedido da maioria dos Detrans preocupados com a qualidade dos futuros condutores. O simulador foi instituído em 2013 para a categoria B e, em 2014, o uso se tornou opcional.
Conforme estudos realizados pelo National Center for Injury Prevention and Control, agência federal de prevenção e controle de lesões dos Estados Unidos, o uso do simulador pode reduzir até a metade o número de acidentes nos 24 primeiros meses de habilitação.
Em 2009, a Universidade Federal de Santa Catarina também pesquisou sobre a utilização do simulador nos cursos de preparação de novos condutores. Uma das conclusões foi que o equipamento, ao reproduzir várias situações de risco, permite que os alunos iniciem a fase prática com mais conhecimento e segurança. Além de aperfeiçoar o aprendizado, o simulador permite formação em ambiente seguro e sem stress, aumenta a autoconfiança do aluno antes das situações reais e criação de diferentes situações de risco no dia a dia.