No segundo mês de divulgação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para São Luís foi de 1,30% no mês de junho. No mês de maio, o índice para a capital maranhense foi de 0,89%. Portanto, entre maio e junho, houve aumento de 0,41 ponto percentual. No Brasil, esse aumento, de maio (0,40%) para junho (1,26%), foi de 0,86 p.p.; Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme divulgado, o IPCA, em São Luís, para o mês de junho, foi maior que o índice para Brasil: São Luís (1,30%) e Brasil (1,26%). Além disso, entre as 16 regiões pesquisadas em todo o país, a capital maranhense foi a que apresentou a sexta maior variação. A maior variação foi em Belo Horizonte, 1,86%. De fato, observando o comportamento dos preços em São Luís para o consumidor, detectou-se a aceleração de preços, porém num patamar abaixo da média para o país como um todo.
IPCA - Em São Luís, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas os Artigos de Residência apresentaram deflação de 0,8% em junho. Já os demais, as variações foram de 0,06% para Comunicação até 2,03% para Habitação; 2,02% para Vestuário; 1,84% para Alimentação e Bebidas; e 1,77% para Transporte. Pode-se dizer ainda que esses quatro últimos grupos tiveram um impacto significativo no IPCA de junho em São Luís, com destaque para Alimentação e Bebidas, que contribui com 0,51 p.p. na taxa de 1,30%.

Assim como aconteceu em todo o país, o item Alimentação e Bebidas, em São Luís, teve forte aceleração de preços, passando de 0,54% em maio para 1,84% em junho. Ainda dentro desse grupo, os itens com as maiores variações de preços foram o limão (21,48%), a batata inglesa (17,62%), o tomate (17,29%), o leite longa vida (11,86%) e a melancia (11,26%). Esse foi o grupo de despesa que mais causou impacto na variação de preços em São Luís, no mês de junho: 0,51 p.p. no total de 1,30% 
No grupo Transporte, a gasolina teve uma variação de 5,96%. O etanol variou 2,03% em junho, enquanto que, em maio, essa variação foi de 4,70%. Já o óleo diesel, que em maio teve variação de preços de 4,99%, em junho, essa variação de foi 3,24%. Esse foi o segundo grupo de despesa que mais causou impacto na variação de preços em São Luís, no mês de junho: 0,30 p.p. no total de 1,30%. 
Já no grupo Habitação, a energia elétrica residencial teve uma variação de 6,69%. Desde 1º de junho, está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 0,05 a cada kwh consumido, o que causou impacto na formação da taxa de inflação no mês de junho. Esse foi o terceiro grupo de despesa que mais causou impacto na variação de preços em São Luís, no mês de junho: 0,29 p.p. no total de 1,30%. 
No grupo do Vestuário, os itens que mais registraram aceleração de preços de maio para junho foram: camiseta infantil (de -2,72% para 3,83%), lingerie (de -2,96% para 3,83%); calça comprida masculina (de -0,7% para 3,71%) short e bermuda masculina (de -0,69%, em maio, para 3,15%, em junho) e o relógio de pulso (de 0,4% para 3,21%). Esse foi o quarto grupo de despesa que mais causou impacto na variação de preços em São Luís, no mês de junho: 0,14 p.p. no total de 1,30%. 
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. 
INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 1,33% em São Luís no mês de junho. Dentre as 16 regiões, foi onde se teve a oitava maior variação desse índice. Todavia, essa taxa foi menor que a do Brasil, que foi de 1,43%.
Dentre os nove grupos investigados, as maiores variações, em São Luís, foram verificadas em: Vestuário, com 2,17%; Alimentação e Bebidas, com 1,97%; Habitação, com 1,77%; e Transporte, com 1,16%. O único item com deflação foi o Artigo de Residência que teve queda de 0,78%. 
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
(Supervisão de Disseminação de Informações/Unidade Estadual do IBGE no MA)