A atenção de lideranças de regiões do Brasil e simpatizantes da área da educação esteve voltada para palestras e mesas de debates ocorridas durante o 10° Encontro Nacional de Educação, realizado pelo PCdoB em São Paulo. O evento teve como destaque a presença do Governador do Maranhão - Flávio Dino - que finalizou o encontro no domingo (01) com palestra referente ao tema do evento "Desafios Atuais para a Educação Pública, Gratuita e Democrática no Brasil" .
De Imperatriz quem participou do evento foi o vereador professor Carlos Hermes que integrou a comissão de educação do Estado do Maranhão. "Participar de eventos como este ajuda no processo de desenvolvimento e evolução da educação. Podemos compartilhar projetos de sucesso e conhecer também a realidade e desafios encontrados em regiões distintas do país." afirmou Carlos Hermes. O vereador é pós-graduado em História e concilia o trabalho de professor com o mandato atual. Para Carlos Hermes, o fato de ser professor em exercício em escola pública e vereador da cidade facilita o olhar mais amplo e profundo sobre a atual conjuntura política que envolve o sistema educacional.
A participação do governador do Maranhão, Flávio Dino, marcou o encerramento do 10º Encontro Nacional de Educação do PCdoB. Recebido com grande entusiasmo por um público de cerca de 350 pessoas, Dino prestou contas da política educacional de sua gestão, que acaba de completar 56 meses - ou pouco mais de 1.700 dias. Nesse período, além de garantir o maior piso salarial do País para professores, o governador entregou 986 obras na Educação.
O governador explicou durante palestra e entrevista que o diferencial do seu governo foi a decisão de lançar projetos e iniciativas cuja verba não dependesse só do percentual do orçamento "carimbado" para a Educação. Para darantir que os professores maranhenses recebessem o piso mais elevado do País, Dino destinou 100% dos recursos do Fundeb para a folha de pagamento. O caixa da infraestrutura escolar foi reforçado com um fundo estadual de investimento, no âmbito do Programa Escola Digna. Além de recursos do Tesouro, esse fundo é incrementado por operação de crédito do BNDES, parcerias com empresas privadas, entre outras fontes.
A inclusão é outra marca da gestão. Quando Dino assumiu o governo, o Maranhão não tinha nenhuma escola em tempo integral. Hoje, são 49. No ensino superior, o número de vagas em universidades públicas deve saltar de 3.540 em 2014 para 5.740 no começo de 2020. "A meta é dobrar até o fim do governo", compromete-se Dino. O principal indutor da ampliação de oferta foi a criação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), instalada em Imperatriz, segundo maior município do estado, mas com campi também em Açailândia e Estreito. (Assessoria)
Publicado em Geral na Edição Nº 16457
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