Projeto Vida Por Vidas está acontecendo em Imperatriz esta semana

O sangue é vital para a vida. Ele é importante para tratamentos urgentes ou planejados. Além do mais, auxilia pacientes que sofrem de doenças graves e serve de apoio para procedimentos médicos de alta complexidade.
Pesquisas apontam que apenas 1,8% da população brasileira doa sangue, e na maioria dos casos, as pessoas procuram um hemocentro quando algum familiar está passando por uma situação muito delicada, como foi o caso do lavrador Ronaldo Gerônimo, de Bom Jesus das Selvas: “Através disso, eu vejo que não só minha mãe precisa e eu vou continuar voltando aqui pra ajudar outras pessoas”, revelou.
O perfil dos doadores de sangue se mantém estável no Brasil ao longo dos últimos anos. Do total de doadores, 60% são do sexo masculino e 40% do sexo feminino. Daí a importância de promover campanhas e fidelizar doadores sistemáticos.
Com o objetivo é conscientizar os cidadãos para o hábito de doar, suprindo assim a demanda dos estoques de sangue nos hospitais e hemocentros foi que nasceu o projeto Vida Por Vidas em 2005, sob a coordenação da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A dona de casa Janaína Araújo é doadora há três anos e é uma das grandes incentivadoras do projeto no bairro Santa Inês, onde mora: “Eu acho muito importante ser doadora e incentivadora, inclusive estou aqui com minha filha para ela doar pela primeira vez”, conta.
A iniciativa faz parte das diversas ações em comemoração ao Dia Mundial do Jovem Adventista (Global Youth Day #GYD18), dia 17 de março, cujo foco este ano é saciar a fome de pessoas carentes ao redor do globo.
Em Imperatriz e em cidades como Santa Inês e Balsas, os jovens estão realizando uma semana de ações solidárias e a principal delas é a doação de sangue, a partir da percepção da carência dos hemocentros do Maranhão e do Brasil. O projeto está sob a coordenação do pastor Jânio Sousa, diretor geral dos jovens adventistas para a região sul do estado.
Nesta semana, os doadores estão se dirigindo ao Hemomar de Imperatriz nos turnos da manhã e tarde, obedecendo a uma escala dividida por bairros. O intuito é abastecer o hemonúcleo e conseguir novos doadores, não só adventistas; para isso eles fazem recrutamento nas ruas, feiras e faculdades, utilizando material próprio tais como panfletos, adesivos e camisetas. (Simone Joe - Assessoria)