O Governo do Estado mobiliza a população para vacinação contra febre amarela no Maranhão. Ao todo, 27.863 pessoas foram imunizadas contra a doença este ano, sendo 25 mil em ações de rotina e 2.861 durante a Intensificação da cobertura - iniciada em janeiro. Também foram distribuídas e aplicadas vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) e a tetra viral (inclui varicela).
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Maria das Graças Lírio Leite, disse que além da imunização, as equipes orientaram os profissionais de saúde sobre a conduta diante de casos suspeitos. "A forma mais eficaz de prevenção é a vacina, pois a imunização oferece total proteção contra a doença, que pode ter curta duração ou evoluir para formas graves e levar até mesmo à morte", orientou.
Grande Ilha
O Maranhão permanece sem nenhum caso de febre amarela e as ações buscam ampliar a cobertura, principalmente em áreas rurais do interior de São Luís. No período de 19 a 23 de fevereiro, as equipes foram destacadas para garantir a imunização de pessoas no Cumbique, Pau Deitado, Bacuritiu, Pindoba e Mojo, áreas rurais do município de Paço do Lumiar. Várias localidades em São José de Ribamar, Raposa e São Luís também foram contempladas durante os cinco dias de ações para evitar casos de febre amarela.
A Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES divulgou o resultado das ações desencadeadas nas Unidades Regionais de Saúde de Balsas, Barra do Corda, São João dos Patos, Imperatriz e Rosário durante o mesmo período das ações de controle nos quatro municípios da Ilha de São Luís. Ao todo, 1.710 doses de vacina contra febre amarela foram aplicadas, além de ações educativas, busca ativa e utilização do carro fumacê.
Mais quatro equipes já estão realizando ações de controle nas Unidades Regionais de Saúde de Chapadinha, Santa Inês, Zé Doca e Pedreiras.
Febre amarela
A febre amarela (FA) é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados.
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
(Michel Sousa - Secap)
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