O Distrito Industrial de Grajaú foi entregue pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), na tarde dessa sexta-feira (11). O investimento é da ordem de R$ 3,9 milhões. A cerimônia teve presença de lideranças políticas, empresariais e trabalhadores do município e cidades vizinhas que compareceram ao local.
A solenidade contou com a presença dos secretários de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo; de Estado de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, que representou a governadora Roseana Sarney; do prefeito de Grajaú, Júnior de Sousa Otsuka, além do presidente da Associação Comercial de Grajaú, Egon Bernardo Schreiner; do presidente do Sindicato de Extração e Beneficiamento de Calcário e Gipsita no Estado do Maranhão (Sindusgesso), Marinaldo Alexandre da Silva, dentre outras autoridades e empresários.
Para o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando, o distrito será um marco divisor na história da cidade de Grajaú. “Este é um investimento decisivo para que mais indústrias cheguem a Grajaú para que se possa diversificar o parque industrial. Tenho certeza que outros investimentos virão para o município, gerando desenvolvimento, emprego e renda”, afirmou Luís Fernando Silva.
O secretário Maurício Macedo destacou que a implantação dos Distritos Industriais no Maranhão atende a estratégia do governo em descentralizar o desenvolvimento econômico do estado. “Hoje mais da metade dos empreendimentos já se encontram fora da capital. Esta é uma obra importante para Grajaú que oferece infraestrutura para e receber empreendimentos”, disse Maurício Macedo.
O prefeito de Grajaú, Júnior de Sousa Otsuka, declarou sentir-se muito feliz por fazer parte desta história de Grajaú com a implantação do distrito. “Este é um sonho realizado pelo Governo do Estado e Município e estão irmanados para gerar o desenvolvimento, a geração de emprego e de renda para o município”, afirmou.
O Distrito Industrial de Grajaú tem uma área total de 68 hectares dividida em 92 lotes de 5.000 m² cada. Atualmente, oito empresas já estão instaladas e mais seis novas empresas deram entrada ao processo de aquisição de lote industrial no local. O distrito vai atender, principalmente, à demanda de empresas no setor gesseiro.
O distrito é dotado de infraestrutura básica com abastecimento de água (poço artesiano, rede de distribuição e reservatório de 100m³), energia elétrica (incluindo iluminação pública e rede de força de 34,5kv) e pavimentação asfáltica.
Grajaú é reconhecido por possuir o segundo maior Polo Gesseiro do Brasil, ficando atrás apenas do instalado na Região do Araripe, no Oeste Pernambucano. O setor gesseiro no município gera, atualmente, 1.250 empregos diretos e 6.250 indiretos. A produção anual de gesso calcinado é de 200 mil toneladas por ano, e produz ainda 18 milhões de unidades de placas de gesso/ano.
Além de produzir gesso, Grajaú também se destaca por possuir o 2º maior rebanho bovino do Maranhão e pela silvicultura - conta atualmente com mais de 60 mil hectares plantados de floresta de eucalipto. Produz também soja, arroz, milho e pescado.
Em 2011, o PIB do município alcançou R$ 462 milhões e passou a ocupar a 12ª posição no ranking do PIB municipal. Em 2010, o PIB foi de R$ 33.657 milhões (16ª posição). O PIB industrial saltou de 27.271 milhões em 2010 para R$ 38.404 milhões em 2011.
Atualmente, estão em operação os distritos das cidades de São Luís, Imperatriz, Porto Franco, Aldeias Altas, Balsas e Grajaú. Novos Parques Empresariais estão em estudo para serem implantados em cidades como Timon, Caxias, Pinheiro, Rosário, São José de Ribamar e Imperatriz (2° etapa). A implantação dos parques de Codó, Chapadinha, Capinzal do Norte, Presidente Dutra, Santa Inês, Coroatá e Alcântara estão em fase de estudo.
Desde 2009 até o momento, já foram investidos cerca de R$ 30 milhões. Vamos investir mais R$ 84 milhões em novos distritos, planejados a partir de um novo modelo com moderno sistema de gestão. E eles passam a ser chamados de Parques Empresariais, visando atender não só ao setor industrial, mas também aos setores de comércio e serviços. Os Parques Empresariais, além da infraestrutura básica, passam a contar com um centro administrativo gerido sob a forma de condomínio com necessários para atender às demandas das empresas que ali se instalarem.
Publicado em Geral na Edição Nº 14903
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